Sabrina Saito gosta de ter a natureza por perto. Quando isso não é possível, os registros fotográficos das lindas áreas protegidas que já visitou a ajudam a rememorar as cores, formas, cheiros e sons que tanto a encantam. Sua incrível foto do Morro do Pai Inácio, no Parque Nacional da Chapada Diamantina, foi a vencedora do 3° Concurso Cultural WikiParques de Fotografia. O Blog do WikiParques faz seu tradicional ping-pong de perguntas com Sabrina, sobre fotografia de natureza, áreas protegidas e para saber como foi feita a sua foto vencedora.
O que a levou a se interessar pela fotografia de natureza?
Sempre gostei muito de estar perto da natureza, viajar, acampar. As cores, formas, cheiros, sons me encantam. Eu precisava começar a registrar aquilo, para além da memória. E foi quando eu comecei a fotografar. Rever fotografias evoca sensações similares às vivenciadas.
Quais foram as áreas protegidas mais bonitas que você já fotografou?
Nossa, eu já passei por muitos lugares lindos nesse Brasil. Acho que as áreas protegidas que mais gostei são: Parque Nacional da Chapada das Mesas, Parque Estadual do Ibitipoca, Parque Nacional Marinho dos Abrolhos, Parque Nacional de Jericoacoara, Parque Nacional Pantanal Matogrossense, Parque Nacional da Chapada dos Guimarães, Parque Nacional da Chapada Diamantina, Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, Parque Nacional da Serra da Canastra, Parque Estadual do Jalapão, Parque Estadual da Ilha Grande, Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses, Parque Nacional da Serra da Bodoquena e Parque Estadual da Ilha do Mel.
Qual área protegida você gostaria de fotografar mas ainda não teve a oportunidade? O que você fotografaria por lá?
O Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha. Gosto muito de fotografar animais (marinhos, no caso), mas fotografaria paisagens e tudo mais que pudesse.
Conte um pouco sobre a foto vencedora do concurso. Onde ela foi tirada? Foi uma foto difícil de fazer?
A foto foi tirada no Morro do Pai Inácio, no Parque Nacional da Chapada Diamantina. Estava com minha mãe e subimos para ver o pôr do sol. Esta foto não foi difícil de fazer, a paisagem ajuda muito, com suas cores, suas texturas, suas formas… O difícil mesmo foi ir embora de lá, já que me empolguei com a fotografia do pôr do sol e desci com minha mãe, que completava seus 60 anos, quase na escuridão.
Alguma dica para amadores que querem fotografar a natureza?
Bem, também sou amadora… Acho que o que move é a curiosidade!
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Paulo André Vieira
Produtor Editorial formado pela UFRJ, atua em ((o))eco desde 2007 escrevendo sobre geojornalismo e cuidando da edição e gestão do site. →
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