Salada Verde

Ministério Público Federal atuará na proteção de espécies em extinção

Instituição oficializou a criação do Grupo de Trabalho Espécies em Extinção e Biodiversidade, que terá duração de dois anos.

Daniele Bragança ·
16 de março de 2016 · 9 anos atrás
Salada Verde
Sua porção fresquinha de informações sobre o meio ambiente
Foto: Wikipédia
Um desses animais que serão tema do Grupo de Trabalho é o boto-cinza (Sotalia guianensis), ameaçado de extinção. Foto: Wikipédia.

O Ministério Público Federal acaba de criar um grupo de trabalho (GT) com foco na preservação de animais ameaçados de extinção e biodiversidade. O colegiado terá duração de dois anos e faz parte da 4ª Câmara do Ministério Público Federal, responsável pela área de Meio Ambiente e Patrimônio Cultural.

Monique Cheker coordenará o grupo de trabalho, que é formado por mais três procuradoras da República: Lívia Nascimento Tinoco, Zani Cajueiro Tobias de Souza e Anelise Becker.

Criado no dia 23 de fevereiro, o grupo tem como objetivo identificar a localização e o habitat das espécies em extinção nos estados brasileiros e, a partir daí, levantar informações e dados que possam auxiliar o trabalho do MPF na proteção aos animais , além de realizar contatos e ações coordenadas com os órgãos ambientais de fiscalização. 

 

 

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  • Daniele Bragança

    Repórter e editora do site ((o))eco, especializada na cobertura de legislação e política ambiental.

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Comentários 4

  1. MARIA JOSÉ NIA diz:

  2. Vamos esperar que o MP compreenda que não se trata apenas de "preservar" espécies ameaçadas. A questão principal é que todas as espécies – e não somente as ameaçadas – possuem funções específicas em cada um de seus habitats e, justamente por isso, prestam serviços ecossistêmicos de relevante valor ecológico e econômico. As listas das espécies ameaçadas são indicadoras da nossa política de conservação do patrimônio nacional. Se as listas aumentam isso significa que está havendo negligência em relação às medidas necessárias para reverter tal situação. E um absurdo desconhecer a importância dessas listas e continuar explorando – de forma insustentável – recursos já tão escassos. Isso é crime ambienta previsto na lei 9.605. Os prejuízos econômicos com a extinção de espécies não se dá pelo fato do desaparecimento da espécie propriamente dita, mas do que ela representa no contexto ecossistêmico. A quebra dos serviços ecossistêmicos é que causa os maiores prejuízos ao país. Precisamos defender a nossa biodiversidade para evitar prejuízos econômicos astronômicos nas próximas décadas. Isso precisa ficar claro. Precisamos divulgar mais o que são os serviços ecossistêmicos e qual a importância da biodiversidade para que eles possam funcionar satisfatoriamente.


  3. Francisco Everardo diz:

    Monique Cheker coordenando…. salve-se quem puder!! A mulher tem g**** duro!


  4. AAI diz:

    Que ótimo, porque se depender de IBAMA e ICMBio, que estão sendo deliberadamente destroçados pelo governo e parlamentares, e impedidos de atuar por falta de condições e recursos… as espécies ameaçadas estão perdidas!!!