Desde novembro, o Ibama adotou um novo sistema de pontos que proíbe que servidores possam fazer mais do que duas horas extras diárias. E se a viagem de campo demorar mais do que isso ou a fiscalização de um delito ambiental necessitar de mais tempo? não importa, o fiscal deverá retornar ao escritório e bater o ponto. Para o Ministério Público Federal – que acaba de entrar na Justiça pedindo o restabelecimento do sistema antigo –, trata-se de uma regra que não respeita as peculiaridades do trabalho de fiscalização ambiental e que atrapalha o funcionamento do órgão.
“O atendimento de ocorrências de ilícitos ambientais não necessariamente ocorre durante o horário regular de trabalho e, em casos complexos, o cumprimento de diligências demanda horas contínuas muito superiores aos limites estabelecidos pela nova norma”, diz o MPF na ação iniciada na Justiça Federal em Belém. (Daniele Bragança)
Leia Também
Ibama gastou só 20% do orçamento para fiscalização até julho
Leia também
Ibama gastou só 20% do orçamento para fiscalização até julho
Multas caíram pela metade no mesmo período; dados do governo apontam corte de 16,7% no orçamento para 2021 →
Quase a metade dos ambientes aquáticos do mundo está gravemente contaminada por lixo
Estudo de pesquisadores da Unifesp sintetizou dados de 6.049 registros de contaminação em todos os continentes ao longo da última década →
Como as canoas havaianas podem ser aliadas à pesquisa sobre microplásticos?
Pesquisadores da UFC desenvolveram uma nova metodologia capaz de captar dados relacionados a microplásticos com baixo custo e sem emissão de CO₂ →





Dá-le $alle$$$$, "tenho uma missão", diz o sinistro.