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7 de setembro de 2004

Mortandade de hipopótamos

Sessenta hipopótamos morreram de causa ainda desconhecida num Parque Nacional de Uganda nos últimos 2 meses, informa reportagem do Mail and Guardian (área gratuita) da África do Sul. Veterinários do Parque, que abriga uma manada de 5 mil hipopótamos, descartam a possibilidade de uma infecção. Apostam na hipótese de que os bichos estão sendo vítimas do excessivo calor que vem afligindo a região nos últimos meses. Alguns especulam que as mortes podem ser resultado da presença de poluentes nos lagos Edward e George, que estão dentro do Parque. Recentemente, suas águas adquiriram uma tonalidade esverdeada que nunca havia sido registrada antes. Menos de 1 minuto de leitura.

Por Manoel Francisco Brito
7 de setembro de 2004
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7 de setembro de 2004

Bichos não falam

Um professor de Yale acaba de publicar um livro que rema contra a noção geral de que bichos, em contato com humanos, acabam desenvolvendo formas especiais de comunicação com seus mestres bípedes. Stephen Anderson, diz o The New York Times (gratuito, pede cadastro), argumenta no texto que quando um gato mia para seu dono ou um cachorro late na hora em que ganha sua comida estão apenas fazendo miau e auau. Menos de 1 minuto de leitura.

Por Manoel Francisco Brito
7 de setembro de 2004
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7 de setembro de 2004

Uvas em chamas

Sonoma County, na Califórnia, uma das regiões de produção de vinhos mais celebradas do mundo, está enfrentando incêndios descontrolados nas poucas áreas de floresta natural que lhe restam. O fogo já desalojou humanos, queimou vinhedos e, informa o The Washington Post (gratuito, pede cadastro), paralisou as atividades de Geysers, a maior geradora térmica de energia do mundo, que fica na área onde acontece o incêndio. Lê-se em 2 minutos.

Por Manoel Francisco Brito
7 de setembro de 2004
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7 de setembro de 2004

Só bandidos

Autoridades de duas cidades da Califórnia, segundo o The Los Angeles Times (área gratuita), estão acusando sindicatos de eletricitários em suas regiões de utilizarem a legislação ambiental para impedir a construção de plantas de geração de energia. Dizem que os sindicatos não fazem isso por amor ao verde e ao ar puro, mas porque as duas cidades deram os contratos de construção das geradoras à empresas que não empregam pessoal sindicalizad. As lideranças trabalhistas rejeitam a acusação e lembram que os sindicatos na Califórnia há muito lutam pela melhora na qualidade do ar que as pessoas respiram no estado. Pelo que diz a reportagem do jornal, nessa briga não há mocinhos. A leitura leva 4 minutos.

Por Manoel Francisco Brito
7 de setembro de 2004
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6 de setembro de 2004

Ruim pra cachorro

A FDA, órgão responsável pela regulamentação de drogas e alimentos nos Estados Unidos, mandou retirar das farmácias um remédio específicamente criado para combater o verme de coração, mal que aflige milhões de cães no país. A decisão veio depois que a FDA, que liberou a venda do medicamento, o Proheart6, em julho, recebeu mais de 5 mil relatórios indicando que ele estava provocando reações adversas em cachorros, levando inclusive alguns deles à morte. O remédio, informa o The New York Times (gratuito, pede cadastro), é fabricado por uma subsidiária da gigante farmacêutica Wyeth que só faz drogas para animais.

Por Manoel Francisco Brito
6 de setembro de 2004
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6 de setembro de 2004

Nova ameaça a um velho rio

Reportagem no The Washington Post (gratuito, pede cadastro) diz que os eleitores de Montana, estado no norte dos Estados Unidos, vão às urnas em novembro para decidir se será derrubada restrição imposta há seis anos, também pelo voto popular, a qualquer atividade de mineração na região do rio Blackfoot. A iniciativa do novo plebiscito está sendo financiada por uma mineradora do Colorado, que pretende extrair ouro no local utilizando cianeto de potássio. O departamento do Meio Ambiente de Montana afirma que o método poluiu vários rios do estado. O Blackfoot é um dos poucos que nunca foi afetado. Em 1992, foi a principal estrela de um filme, A river runs through it, com Robert Redford.

Por Manoel Francisco Brito
6 de setembro de 2004
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5 de setembro de 2004

Coisa de pobre

Para dar emprego e ganhar votos, políticos não medem os danos ambientais que podem causar à qualidade de vida de seus eleitores. Eles também, em troca da promessa de desenvolvimento, acabam se sujeitando à poluição e se habituando completamente a ela. Pesquisadores da UFRJ fizeram um mapa da poluição ambiental no Estado do Rio de Janeiro, indicando lugares onde sucessivos governos deixaram indústrias com processos ambientalmente incorretos se instalarem ou despejarem dejetos. Neles, só moram pobres.

Por Manoel Francisco Brito
5 de setembro de 2004
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5 de setembro de 2004

Menos força

Foi horrível, mas não tanto quanto se esperava. Ao longo da madrugada de domingo, 5 de setembro, o Frances perdeu um bocado de sua força. Segundo o Miami Herald (gratuito), a ordem de evacuação para boa parte da região de Miami foi suspensa por volta das 10 horas da manhã, hora local. Antes do meio-dia, o alerta anti-furacão foi rebaixado a alerta anti-inundação. Ainda assim, o Frances deixou um monte de prejuízos no seu rastro e mais de 2 milhões de pessoas sem luz.

Por Manoel Francisco Brito
5 de setembro de 2004
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5 de setembro de 2004

Abrigo de rico

O Miami Herald (gratuito) tem reportagem mostrando que os ricos e famosos, mesmo em tempos de catástrofes naturais, têm totais condições de procurar abrigos onde conseguem manter o luxo e o estilo. Os endinheirados de Miami que foram forçados a deixar seus apartamentos à beira-mar por conta da força do furacão Frances acabaram buscando proteção no Biltmore, o hotel “mil” estrelas da cidade. Enquanto lá fora a chuva inundava ruas e os ventos derrubavam árvores e rede elétrica, eles esperavam a tormenta passar comendo lagosta e foie-gras. Desfrutaram também de um dos maiores luxos que a cidade pode oferecer nessas ocasiões. Luz elétrica. O Biltmore tem um gerador para garantir que seus hóspedes não fiquem às escuras quando um furacão aporta em Miami. Teve gente que pagou 3 mil dólares pela diária.

Por Manoel Francisco Brito
5 de setembro de 2004
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5 de setembro de 2004

Al-Qaeda dos animais

O movimento em favor dos direitos dos animais na Inglaterra tem um ramo que sem dúvida opera sob a inspiração de Osama Bin Laden. Só este ano eles já ameaçaram de morte cientistas que fazem experiências em animais, destruíram um laboratório na Universidade de Oxford desenhado especificamente para este tipo de pesquisa e atacaram escritórios de empreiteiras que participaram de sua construção. Agora, conta o The Observer (gratuito), planejam fazer uma média de 10 ataques por noite contra circos, zoológicos e laboratórios de vivisecção. O repórter do jornal teve acesso a um campo clandestino de treinamento de terroristas animais na Inglaterra. Lá, ouviu a liderança do grupo, que se intitula Front de Libertação dos Animais, convocar a militância para aumentar as ações de terror.

Por Manoel Francisco Brito
5 de setembro de 2004