O Tuíste do Crescimento
Com o PAC o Brasil avança aceleradamente para devastar a Amazônia, que voltou a ser vista pelo governo como fronteira de expansão. De quebra pode realizar o sonho do século XIX. →
Mestre em Sociologia pela UnB e PhD em Ciência Política pela Universidade de Cornell
Com o PAC o Brasil avança aceleradamente para devastar a Amazônia, que voltou a ser vista pelo governo como fronteira de expansão. De quebra pode realizar o sonho do século XIX. →
Caiu a ficha. Muda a política do clima em toda parte. Sinais vêm dos EUA, da Europa e do grande capital. Resta saber se as medidas serão suficientes e virão no tempo certo. →
Está mudando a atitude dos países que mais impediram avanços na política global do clima: EUA, Canadá e Austrália. O Brasil arrisca ficar só na posição de fóssil de Kyoto. →
As autoridades dos três poderes, de costas para o povo, desprezam a opinião pública em quase tudo. No meio ambiente trocam a vontade da maioria pelos interesses dos poderosos. →
Na obsessão pelo crescimento a qualquer custo, o presidente Lula frita a ministra Marina Silva, quer relaxar a lei e pode terminar colecionando apagões, inclusive o ambiental. →
Os Estados Unidos ameaçam atrapalhar a importação do aço brasileiro porque o processo envolve trabalho forçado. Mas o fato de se obter o produto com carvão ilegal, tudo bem. →
No debate sobre energia e crescimento é assim: a indústria joga seu jogo, mas não é sincera. Governo e estado não cumprem suas obrigações. Ambos culpam o licenciamento ambiental. →
Não houve muito avanço na reunião do clima em Nairobi. Mas o clima político global está mudando. A COP 13 que será em Bali, pode ser o começo de uma nova política para o clima. →
Houve uma onda verde na eleição do EUA. Dela saíram governadores, uma Câmara e um Senado, “mais verdes”, dizem os ambientalistas. E com eles cresce a esperança em mudanças. →
O Brasil ganhou, ontem,em Nairobi, o prêmio "Fóssil do Dia", atribuído pela ONG Climate Action Network (CAN) às delegações com o pior comportamento na reunião da Convenção do Clima. Ganhou o triste título de senilidade político-ambiental porque foi a delegação que mais sabotou a discussão sobre o acordo pós-Kyoto, para valer a partir de 2012. Premiação por mérito. →
Começa em Nairóbi nova rodada da Convenção do Clima. Pode ser uma reunião morna, sem grandes decisões. Mas ela pode marcar o início da mudança na diplomacia climática. →
Para não ter que responder sobre privatização de um naco da floresta amazônica, governo saca rapidinho número para o desmatamento. Pode acertar o tiro no coração da Amazônia. →