No rastro do desastre da Samarco, da lama ao caos
As imagens apocalípticas da descida da lama da barragem do Fundão e a perplexidade dos moradores das cidades que margeiam o Rio Doce. →
Victor Moriyama é um fotojornalista brasileiro baseado em São Paulo que cobre a América do Sul e a floresta amazônica para a imprensa internacional e ONGs. Suas obras são baseadas em uma fotografia humanista comprometida em documentar os processos de violência que prevalecem nas relações sociais e ambientais no Brasil. Conflitos agrários, desmatamento e conservação das florestas tropicais e de sua biodiversidade, genocídio de populações indígenas, aceleração das mudanças climáticas são temas que têm norteado sua produção fotográfica nos últimos anos. Preocupado com a escassez de reportagens em profundidade sobre conflitos na Amazônia, Victor criou em 2019 o projeto @historiasamazonicas, uma comunidade de fotógrafos latino-americanos empenhados em documentar os processos contemporâneos que ocorrem na Amazônia e definir o presente. Sua ideia é expandir o conhecimento mundial e envolver a sociedade global com problemas dentro da maior floresta tropical do mundo. Nos últimos anos, Victor trabalhou como colaborador regular do The New York Times, Bloomberg, Le Monde e El País, documentando importantes assuntos geopolíticos e sociais que definem os impactos da globalização no Brasil. Victor está atualmente trabalhando em um projeto de longo prazo que investiga a desigualdade social no Brasil e os impactos do capitalismo nas relações sociais. Victor Moriyama é fotocolunista do El País.
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Desbravada pelo padre José de Anchieta, a hoje intitulada Estrada Caminho do Mar luta para recuperar o santuário que um dia foi. →
Numa das regiões mais densas e valorizadas de São Paulo sobrou um naco de verde que pode virar torre ou um refúgio feito de Mata Atlântica. →
Distante 50 km da hidrelétrica Belo Monte, a mineradora canadense Belo Sun também quer água do Xingu para usar na mineração de ouro →
Vila Beira Rio persiste à beira do rio. Hoje, seus membros sobrevivem em outros ramos, mas lembram nostálgicos dos tempos de abundância. →
Na miséria de um país devastado pelo grande terremoto de 2010, projeto que recicla o lixo abandonado é um passo na direção da reconstrução. →
No Haiti o básico é um luxo reservado a poucos. Imprensada entre o cólera e a inanição, a população depende da boa vontade estrangeira. →
O tremor devastou o país, mas apesar do sofrimento e da falta de acesso a serviços básicos, o haitiano sabe se adaptar e continuar sorrindo. →
Mostra que expressou contrastes, a babel de línguas e a variedade de nacionalidades e etnias atraiu 200 mil pessoas ao Forte de Copacabana. →
Longe do Riocentro e dos chefes de estado, a Cúpula dos Povos é aberta para todos. Para índios, para quem quer protestar, para quem quer dançar Maracatu →