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Pangolim: para sobreviver não basta armadura

As escamas que cobrem este peculiar mamífero não o protegem da ganância e da glutonice humana, vícios que podem levá-lo à extinção.

Redação ((o))eco ·
20 de março de 2015 · 10 anos atrás

Pangolim fotografado na Madikwe Game Reserve, África do Sul. Foto:
Pangolim fotografado na Madikwe Game Reserve, África do Sul. Foto:

O pangolim é um mamífero escamoso que vive em zonas tropicais da Ásia e da África. As oito espécies existentes são encontrados nestes continentes: Phataginus tetradactyla, Phataginus tricuspis, gigantea Smutsia e Smutsia temminckii, estão na África e Manis crassicaudata, Manis culionensis, Manis javanica e Manis pentadactyla, na Ásia. Também chamados de scaly anteaters (“tamanduás escamosos”) por causa de sua dieta preferida –  formigas -, pangolins são vítimas do tráfico ilegal de animais silvestres. Em países asiáticos, como a China e o Vietnã, pangolins são uma das espécies de mamíferos mais traficadas, uma vez que sua carne é considerada uma iguaria e suas escamas são usadas na medicina tradicional. A demanda tem aumentado nos últimos anos e o comércio ilegal cresce também na África, apesar da proteção dada por leis nacionais e internacionais à todas as oito espécies. Na Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN, elas variam de Vulnerável à Criticamente em Perigo, categoria onde estão o Manis javanica (pangolim-indiano) e Manis pentadactyla (pangolim-chinês).

 

 

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