Nesta segunda-feira (1º), o Ministro da Casa Civil, Walter Souza Braga Netto, nomeou Antonio Carlos Tinoco Cabral para o cargo de Secretário Adjunto da Secretaria de Qualidade Ambiental do Ministério do Meio Ambiente. A posição é responsável, entre outras coisas, pela gestão “ambientalmente adequada das substâncias químicas e dos produtos perigosos”, que inclui os agrotóxicos. Tinoco é formado em administração de empresas e traz no currículo a experiência como gestor de propriedades rurais (plantações de milho, soja, cana de açúçar e pecuária) e de “controle de pragas (preventivos) nas plantações”. A nomeação de Tinoco, portanto, liga o alerta sobre os próximos avanços que a pauta pode ter, com chancela de dentro do próprio Ministério do Meio Ambiente. Desde que assumiu, o governo Bolsonaro já foi responsável pela aprovação de 998 agrotóxicos.
Cabe também à Secretaria de Qualidade Ambiental o planejamento e gestão ambiental territorial e urbana; a gestão dos resíduos sólidos; propor estratégias para lidar com passivos ambientais e áreas contaminadas; o controle e prevenção da poluição; e estabelecer os critérios e padrões de qualidade ambiental.
Leia também
Leia também

STF julgará isenção de impostos para agrotóxicos a partir desta sexta-feira
Ação que tramita no Supremo desde 2016 questiona a constitucionalidade de duas cláusulas e um decreto que concederam benefícios fiscais ao setor →

“Brasil não pode ser petroestado e líder climático ao mesmo tempo”, alerta Suely Araújo
Em meio às discussões da COP 30, ex-presidente do Ibama critica a expansão petrolífera e aponta riscos da exploração na Foz do Amazonas →

“O poder da juventude está em aproximar realidades cotidianas dos espaços de decisão”
Cientista ambiental da Rede Favela Sustentável avalia papel do jovem no enfrentamento da crise climática, tema-foco do IV Fórum Terra 2030 →