Permitir que a iniciativa privada explore serviços de ecoturismo dentro das unidades de conservação não apenas desobriga o governo a fornecer o serviço, como garante uma melhoria na infraestrutura que amplia o público dessas áreas protegidas, deixando para os servidores públicos a gestão da área em si e a pesquisa, e não o controle de venda da bilheteria.
O estacionamento, recepção e orientação de visitantes, hotelaria, venda de souvenires com a marca dos parques nacionais, alimentos e bebidas ficam a cargo de um grupo privado, escolhido através de licitação. Os parques nacionais da Tijuca, Iguaçu e Noronha já são concedidos há alguns anos e colhem o resultado disso. Os três parques, concedidos ao Grupo Cataratas, figuram entre as unidades mais visitadas do país.
Segundo Fernando Sousa, diretor de sustentabilidade do Grupo Cataratas, uma concessão de um parque nacional à iniciativa privada pode ser a forma ideal para que se encontre formas mais dinâmicas de uso do parque, além do fortalecimento da economia no entorno das áreas protegidas.
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