Novos modos

Uma lei criada no estado do Rio de Janeiro determina que todos os novos imóveis com mais de 500 metros quadrados de área impermeável terão que ter reservatórios para armazenar água da chuva. O objetivo é economizar água e prevenir inundações na cidade. Segundo O Globo (gratuito), a água deverá ser usada para lavar carros e calçadas.

Por Carolina Elia
1 de fevereiro de 2005

Em defesa da soja

Xico Graziano, agrônomo e ex-secretário da Agricultura de São Paulo, escreveu um artigo para o Estadão defendendo o plantio da soja como uma dádiva. Em relação a necessidade de se desmatar floresta virgem para o plantio do grão, ele argumenta: “Perde-se biodiversidade de um lado, ganha-se civilidade do outro.”

Por Carolina Elia
1 de fevereiro de 2005

Parques abandonados

O Estado de São Paulo denuncia o abandono de 7 parques criados no apagar das luzes do mandato da ex-prefeita paulista Marta Suplicy. Eles estariam inacabados e sem segurança e funcionários. O novo prefeito, José Serra, mandou suspender qualquer gasto com as áreas por tempo indeterminado. Contenção de despesa, alega a prefeitura.

Por Carolina Elia
1 de fevereiro de 2005

Ressurgimento

O cólera, que estava sumido do Brasil há três anos, reapareceu no agreste de Pernambuco, diz O Globo (gratuito, pede cadastro). Em São Bento do Una, uma criança de 4 anos estava com a doença.

Por Manoel Francisco Brito
1 de fevereiro de 2005

Fazendo justiça

O Guardian (gratuito) tem reportagem destinada a virar o conhecimento humano sobre a cadeia alimentar intelectual dos animais de cabeça para baixo. Um grupo de 29 cientistas publicou artigo na Nature Reviews Neuroscience dizendo que os pássaros, ou melhor, seus cérebros, são muito mais desenvolvidos do que se imaginava e merecem nossa admiração. Breve, dizer que alguém tem cérebro de passarinho passará a ser um elogio

Por Manoel Francisco Brito
1 de fevereiro de 2005

Seca milionária

O Globo (gratuito, pede cadastro) vem fazendo uma série de reportagens sobre a situação terminal da Baía de Guanabara e na edição de hoje o jornal conta a situação de 10 reservatórios de água construídos ao redor de sua orla – parte de investimentos em saneamento de um programa de despoluição de 1 bilhão de dólares financiado pelo BID. Custaram 204 milhões de dólares. Nove não funcionam. Parece até que foram construídos com o único objetivo de enriquecer os empreiteiros e as pessoas responsáveis por escolhê-los para fazer as obras.

Por Manoel Francisco Brito
1 de fevereiro de 2005

Fora

A Anvisa, Agência Nacional de Vigilância Sanitária, retirou 44 produtos de limpeza e alguns pseudo-remédios do mercado. A lista está em O Globo (gratuito, pede cadastro).

Por Manoel Francisco Brito
1 de fevereiro de 2005

Bloqueio

Os madeireiros do Pará continuam protestando contra decisão do Incra de recadastrar terras no estado entre 100 e 400 hectares. Alegam que o prazo, que terminou ontem para propriedades entre 300 e 400 hectares é curto. Reclamam também do Ibama, que decidiu suspender planos de manejo florestal em áreas com título duvidoso. Ontem, fecharam a navegação no rio Tapajós e prometem repetir a dose hoje. A BR-163 que liga Cuiabá à Santarem está bloqueada e segundo reportagem de O Globo (gratuito, pede cadastro) seu fechamento produziu filas de veículos com 50 quilômetros de extensão.

Por Manoel Francisco Brito
1 de fevereiro de 2005

Investimentos de gigante

A Petrobrás vai abrir a carteira. Tem planos de realizar investimentos no setor petroquímico nos próximos anos cujo valor total encosta nos 10 bilhões de dólares. Vai beneficiar seis estados brasileiros e incluem tanto projetos próprios como parcerias com outras empresas. A notícia está no Valor (só para assinantes).

Por Manoel Francisco Brito
31 de janeiro de 2005

União pela biodiversidade

Mil e duzentos cientistas reunidos em Paris numa conferência internacional endossaram proposta do governo francês em favor da criação de um banco de dados e conhecimento sobre a biodiversidade na Terra. O encontro, batizado de “Biodiversidade: ciência e governança”, teve a presença inclusive das grandes empresas farmacêuticas mundiais e de representantes de governo. O Le Monde reconhece que não será fácil fazer a idéia decolar. Há muitas questões a serem resolvidas em torno do tema. Como disse um representante da indústria de remédios, o conhecimento da biodiversidade envolve propriedade intelectual e o domínio de nações sobre espécimens da fauna e da flora em seus territórios. Ainda assim, os cientistas acham que é possível fazer a coisa decolar. Citaram inclusive a existência de algo semelhante em relação às questões climáticas. Trata-se do Grupo Intergovernamental sobre a Evolução do Clima, onde pesquisadores e governam trocam dados e informações que dispõem sobre o assunto.

Por Manoel Francisco Brito
31 de janeiro de 2005