Engevix se defende atacando
A empresa de engenharia Engevix recusa a exclusividade que o Ministério do Meio Ambiente e o consórcio Baesa lhe atribuíram na fraude ambiental que permitiu a construção da hidrelétrica de Barra Grande, no rio Pelotas. A Engevix fez, sim, o estudo de impacto ambiental usado pelo Ibama para liberar a obra. Mas, na nota de esclarecimento divulgada em seu site e publicada como anúncio em jornais, a empresa contesta “com veemência” as acusações de irregularidade. Afirma que seu estudo mencionou a existência de espécies ameaçadas de extinção na área a ser inundada, inclusive araucárias. Além disso, antes de emitir a licença prévia para a obra, o Ibama teria enviado técnicos para inspecionar a região "por terra e ar". Ou seja, sabia muito bem o que havia lá embaixo. Em resumo, a Engevix diz que, se errou, não fez isso sozinha. →