Bem supérfluo?
O Brasil ultrapassou a marca de 65 milhões de linhas de telefone celular. Destes, 80% são pré-pagos. Os aparelhos viraram o meio de comunicação por excelência dos brasileiros, como mostra reportagem da Folha de S. Paulo. →
O Brasil ultrapassou a marca de 65 milhões de linhas de telefone celular. Destes, 80% são pré-pagos. Os aparelhos viraram o meio de comunicação por excelência dos brasileiros, como mostra reportagem da Folha de S. Paulo. →
No Chile, alarme falso sobre um tsunami fez com que mais de 10 mil pesoas abandonassem suas casas em pânico e atabalhoadamente em busca de segurança em lugares mais altos. A reportagem de O Globo (gratuito, pede cadastro) conta que uma mulher morreu. →
No The New York Times (gratuito, mas pede cadastro) há uma matéria sobre uma rede mundial de radares ultra-sensíveis que captam os mais leves tremores sobre a terra. O sistema foi elaborado para detectar testes nucleares clandestinos, mas sua sensibilidade capta tremores de terra e explosões. A rede percebeu os primeiros sinais sísmicos que resultaram nas tsunamis, mas o que adiantou? →
A sessão de opinião do Washington Post(gratuito, mas exige cadastro) traz uma carta a favor dos pássaros. O autor é presidente da Fairfax Audubon Society, uma Ong americana de defesa dos animais, e afirma que 80 milhões de americanos são fascinados por pássaros. Ele lembra que a primeira dama dos Estados Unidos, Laura Bush, é um deles e deveria amolecer o coração de Bush para a causa. →
Um estudo da UFRJ comprova a chegada da tsunami no Rio. O professor Paulo César Rosman, do instituto COPPE, coordenou uma simulação que detectou oscilações de até 1 metro na Baía da Guanabara, ampliadas pelo efeito “gangorra” gerado pelo ir e vir da água entre a Enseada de Botafogo e o Saco de São Francisco, em Niterói. A variação média, no entanto, foi apenas de 20cm, e não pôde ser percebida em mar aberto. →
O Conselho Nacional de Recursos Hídricos (CNRH) aprovou o parecer da Agência Nacional de Águas (ANA) que garante que há disponibilidade de água no Rio São Francisco para integrá-lo a bacias do semi-árido. O sim do Conselho, que é presidido pela ministra do Meio Ambiente Marina Silva, abre caminho para o Ibama liberar as licenças ambientais, único obstáculo para o começo das obras. Apesar da resistência dos ambientalistas, o governo federal pretende realizar oito audiências públicas até 2 de fevereiro e começar a construção em abril. A decisão do Conselho já era esperada. →
Hoje pode ser um dia triste na história do meio ambiente brasileiro. O Conselho Nacional de Recursos Hídricos, presidido pela ministra Marina Silva, diz se há ou não disponibilidade de água na bacia do rio São Francisco para fazer as obras de transposição que Lula e o ministro da Integração, Ciro Gomes, tanto quer. O Globo (gratuito, pede cadastro) aposta que o Conselho e Marina vão votar a favor. No caso da ministra, não chega a ser surpreendente. Nesses dois anos de governo, o pouco que ela fez não foi nada bom para a natureza. O projeto é condenado tanto por ambientalistas quanto por velhas raposas da política nordestina. A acusação é que ele vai sobre carregar a bacia do rio e, no fim das contas, como acontece em qualquer grande obra no Brasil, os únicos beneficiados serão os empreiteiros. →
A Folha de S. Paulo (só para assinantes) conta que relatório do Museu Britânico acusa tropas americanas de terem destruído as ruínas da antiga Babilônia, no Iraque. O texto diz que tanques esmagaram tijolos e que soldados usaram solo com fragmentos arqueológicos para encher sacos de areia. →
No Valor (só para assinantes), há uma versão em português sobre a mais nova moda entre os transgênicos: a plantação de florestas. Crescem mais rápido, suas árvores têm biomassa maior, mas ao interagirem com árvores de outras espécies acabam provocando alterações genéticas imprevisíveis. Muita gente está preocupada com a novidade. →
No dia 23 dezembro, o plano de macrozoneamento do Pará foi retirado da pauta de votação da Assembléia Legislativa pelo próprio governador do estado, Simão Jatene. A versão do executivo estadual é a de que o governador ficou insatisfeito com o texto do projeto de lei. Mas a retirada do texto pode ser um sinal de que faltou força política ao governador na Assembléia para passar a lei que reordena a ocupação do solo do Pará. →