Pó transgênico

A reportagem está no Financial Times (área gratuita) e conta que a polícia da Colômbia não tem mais dúvidas que os traficantes de cocaína aderiram à transgênia. Os agentes identificaram uma nova versão da planta de coca, base da droga, geneticamente modificada. Ela tem o dobro do tamanho da planta natural, produz 8 vezes e tem ainda outra vantagem: resistência à herbicidas. Eles vinham sendo a principal arma utilizada pelo governo do país para pelo menos atrapalhar a capacidade produtiva dos traficantes.

Por Manoel Francisco Brito
8 de dezembro de 2004

Crescimento inútil

A área plantada de grãos da safra de 2005 é quase 10% maior que a deste ano. São 46 milhões de hectares, o equivalente a dois estados de São Paulo. No entanto, no horizonte dos agricultores pairam nuvens de prejuízo. É que o preço dos produtos continua caindo no mercado internacional. Nem o aumento da área plantada conseguirá compesar esta redução, afirma reportagem do Valor (só para assinantes).

Por Manoel Francisco Brito
8 de dezembro de 2004

Nuvem de morte

Todos os anos, uma imensa nuvem de pó – do tamanho da Espanha segundo o Guardian (gratuito, pede cadastro) – forma-se na África e viaja, com o auxílio dos ventos, até o Caribe. Pesquisas recentes mostram que esta nuvem está virando tremendo perigo. Além do pó, ela está carregando sobre o Atlântico químicos, vírus e bactérias que vai colhendo ao longo de sua passagem sobre solo africano. Elas não estão atacando só humanos. Há vários ecossistemas de corais no Caribe em franca decadência, causada pelos micróbios e poluentes que viajam nessa nuvem.

Por Manoel Francisco Brito
8 de dezembro de 2004

Terror

Os americanos estão pressionando a Organização Mundial de Saúde a destruir os vírus de varíola que guarda em seus cofres e que são destinados à pesquisas para encontrar novos meios de preveenir ou tratar a doença. Dizem que há risco de o material cair em mãos de terroristas e ser usado para fabricar armas químicas. Não é paranóia. A Technology Review diz que nos anos 80 a então União Soviética mantinha mísseis apontados para os Estados Unidos que levavam nas ogivas elementos químicos construídos a partir de material do vírus da varíola.

Por Manoel Francisco Brito
8 de dezembro de 2004

Cadeia neles

A Polícia Federal prendeu em Manaus o superintendente do Incra no Pará, José Roberto Faro. Seu adjunto, Pedro Paulo Peloso, também foi preso. Ambos são acusados de pertencerem a uma quadrilha de grilagem de terras e estão na primeira leva de prisões feitas pela Operação Faroeste da PF, que investiga a ação de grileiros em território paraense. Outras 16 pessoas foram presas. Entre elas mais seis funcionários do Incra no estado. São acusados de crimes contra a ordem tributária, corrupção ativa e passiva, grilagem de terras e formação de quadrilha.

Por Redação ((o))eco
7 de dezembro de 2004

Aula de saneamento

As perdas das companhias de saneamento podem chegar a cerca de 50% na distribuição de água e 25% na de energia. Para diminuir a ineficiência dos sistemas de distribuição, a Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e a Companhia de Saneamento do Pará promovem, de 6 a 10 de dezembro, em Belém, o Curso de Combate ao Desperdício de Energia e Água. Os alunos serão dirigentes das empresas de saneamento das regiões Norte e Nordeste. Entre os palestrantes do curso, especialistas como Estanislau Marcka, da USP, Heber Pimental, da Federal da Paraíba (UFPB), Paulo Roberto Cherem de Souza, da PUC de Minas, e Frederico Ostermayer, da Federal do Rio Grande do Sul.

Por Eduardo Pegurier
3 de dezembro de 2004

O Rio descoberto na Austrália

No século XVIII, o Rio de Janeiro recebeu um sem-número de expedições científicas que vinham explorar o Novo Mundo. Na mesma época, a Austrália também atraía pesquisadores europeus entusiasmados com sua riqueza natural. Essa coincidência de destinos fez com que parte do acervo iconográfico sobre o Rio daquele período fosse parar não na Europa, mas em museus australianos. Pedro da Cunha e Menezes — diplomata, ex-chefe do Parque Nacional da Tijuca e colunista do O Eco — dedicou-se a pesquisar museus e instituições na Austrália e voltou de lá com 200 pinturas, aquarelas e desenhos. O resultado, ele mostra no livro O Rio de Janeiro na Rota dos Mares do Sul (editora Andréa Jakobsson), a ser lançado no próximo dia 17 de dezembro, no Espaço Cultural da Marinha. Boa parte do material é inédito. São cenas urbanas, registrando as pessoas e a arquitetura da época, e retratos dos exuberantes recursos naturais de então, a Floresta da Tijuca por todos os ângulos, com suas fazendas, águas, flora e fauna, uma série de pássaros, mamíferos e morcegos, além dos peixes que abundavam na Baía de Guanabara.

Por Lorenzo Aldé
3 de dezembro de 2004

Salina

Uma salina abandonada. Nessa foto em 180º a intenção é mostrar um momento de extremo calor. Quando a temperatura passa de 50 graus, o trabalho é...

3 de dezembro de 2004

Alex Ferro e as salinas

Pelas lentes de Alex Ferro, as salinas e seus trabalhadores. A rotina abrasiva e insalubre é feita de mãos e pés no sal, e um vasto céu sobre as cabeças.

Por Alexandre Sant´Anna
3 de dezembro de 2004

Certeza

A Cargill espalhou outdoors às margens da BR-163, na altura de Sinop, ainda no Mato Grosso, mostrando que não tem dúvida de que a parte paraense da estrada será asfaltada. “Chegaremos a Santarém”, alardeiam os cartazes.

Por Redação ((o))eco
3 de dezembro de 2004