Tropeça flexibilização do desmate na Mata Atlântica
Relatório do deputado Irajá Abreu, que facilitava o desmate de áreas em recuperação na Mata Atlântica é derrotado na Comissão de Meio Ambiente. →
Uma desconfiada raposa na Patagônia
Os animais do Parque Nacional Torres del Paine, no extremo sul da Patagônia chilena, se deixam fotografar com certa facilidade. Foto: Aldem Bourscheit →
Alta Floresta sai da lista dos municípios que mais desmatam
Após cinco anos na lista dos piores, município matogrossense limpa o nome ao controlar o desmatamento e registrar 80% de sua área. →
O Centro-Oeste visto de cima
Detalhe do Vale da Lua, ponto turístico da Chapada dos Veadeiros, fotografado de um ultraleve. Foto: Alexandre Curado →
Universidade ecológica de Gana
Não é só o campus de uma universidade localizada na capital ganense, Acra, que se tornou mais "verde": em breve, começará a ser oferecido um curso de Ecologia. →
Comissão Nacional rejeita programa de zoneamento do Mato Grosso
Decisão teria sido motivada por erros técnicos e jurídicos. Para ICV, rejeições poderiam ser evitadas com participação pública. →
Árvores amazônicas são identificadas com reconhecimento digital
Estudo pioneiro, resultado de um mestrado, releva potencial de técnica na identificação de espécies de árvores amazônicas. →
Árvores amazônicas são identificadas com reconhecimento digital
Estudo pioneiro, resultado de um mestrado, releva potencial de técnica na identificação de espécies de árvores amazônicas. Identificar espécies de árvores que são muito parecidas pode ser feita por uma técnica baseada no estudo da interação entre matéria e a energia radiada na forma de luz infravermelha. As experiências foram feitas com ‘matamatá’, árvore da família da Castanha-do-Brasil, muito abundante no Amazonas e cujo nome popular engloba diversas espécies já que as árvores são muito semelhantes. A técnica consiste em realizar medidas repetidas das estruturas vegetais para estabelecer uma referência e funciona porque cada espécie possui uma assinatura espectral particular, seja nas folhas ou na madeira. Entretanto, a existência de uma coleção identificada pelo especialista Scott Mori e curada por Ana Andrade, do Projeto Dinâmica Biológica de Fragmentos Florestais (PDBFF), permitiu que os resultados da técnica fossem calibrados precisamente. “Os resultados corroboram a identidade das espécies fornecidas pelo autor, sendo uma oportunidade para aprimorar, acelerar e modernizar as atividades de reconhecimento” observa Flávia Durgante responsável pelo trabalho, tema de seu mestrado no Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa). “Conseguimos não apenas ter certeza da identidade das espécies estudadas, mas também diminuímos o tempo e os erros de identificação”, afirma Flávia. O processo demora menos de um minuto, não gera resíduo, não consome a amostra e é muito mais barato do que análises de DNA. Os resultados promissores sugerem que é viável a construção de um banco de dados calibrado por amostras de confiança, férteis e identificadas por um especialista. O equipamento que faz a medição é acessível para herbários, instituições de pesquisa e universidades. O potencial de aplicação é imenso, seja no contexto acadêmico como no ambiental e econômico, o que contribui para a conservação dos recursos florestais na Amazônia. Leia também: →
Morcego frugivoro coletado na Calha Norte
Este morcego frugivoro foi coletado pela equipe de pesquisa do Museu Goeldi durante expedição à Calha Norte. Foto: Adriano Gambarini →









