Borracharia

A procura por borracha natural no País já cresce 11% ao ano, fazendo com que a previsão de consumo para o produto chegue a 360 mil toneladas, em 2020. A seringueira (Hevea brasiliensis), árvore nativa do Brasil, está em alta e vista como atrativo econômico para populações nos interiores da Amazônia e outras regiões. As informações são da Rede Brasileira de Silvicultura.

Por Gustavo Faleiros
28 de julho de 2008

Improbo

O ex-presidente do Ibama Marcus Barros, da gestão da senadora Marina Silva, foi denunciado pelo Ministério Público Federal por improbidade administrativa. Ele teria assinado a licença para as obras da transposição do São Francisco sem observar toda a legislação federal.Barros atua hoje na Prefeitura de Manaus (AM).

Por Gustavo Faleiros
28 de julho de 2008

Assim não dá

A Eletronuclear quer negociar com o MMA/Ibama um destino nem tão definitivo para o lixo nuclear brasileiro. Isso facilitará o licenciamento completo de Angra 3. Mas segundo a secretária de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental, Suzana Kahn, o Brasil pode achar uma solução. “Como está em Angra 1 e 2 não pode ficar. Em outros locais se enterra, cimenta, tentando o máximo de segurança possível”, disse.

Por Redação ((o))eco
25 de julho de 2008

Sítios sujos

O Ministério do Meio Ambiente está fechando uma lista de locais com passivo ambiental para, em seguida, tentar levantar dinheiro para sua descontaminação. O Brasil tem inúmeros locais com solos e águas terrivelmente poluídos por atividades industriais e afins, como a Cidade dos Meninos, no Rio de Janeiro. Resta saber quem pagará a conta da despoluição: governo, poluidores ou sociedade?

Por Redação ((o))eco
25 de julho de 2008

Foz do Rio Urussuquara

Uma das mais preservadas e bonitas paisagens do litoral capixaba é a foz do Urussuquara. O rio corre por quilômetros paralelo ao mar, formando um verdadeiro ziguezague. Veja.

Por Palê Zuppani
25 de julho de 2008

Macaco prego II

Este é um instantâneo da selva urbana. Marcos Sá Corrêa fotografou no Jardim Botânico do Rio de Janeiro o macaco prego, quando o bicho se empenhava...

Por Redação ((o))eco
25 de julho de 2008

Araçá

E segue a movimentação para se criar uma área protegida na região do Morro Ferrabraz (RS) (Leia matéria de O Eco). No início de julho, estudos foram entregues ao Ministério Público Estadual e alguns municípios por onde deve passar a unidade de conservação. O material deve ser incluído nos planos do governo federal para a Mata Atlântica. “O tema é de segurança nacional, dada a necessidade da preservação paisagística, da conservação dos recursos hídricos e da biodiversidade”, disse o biólogo Luís Stumpf, da ONG Araçá-Piranga. Uma publicação sobre isso tudo será lançada na próxima Feira do Livro de Porto Alegre, a partir de 31 de outubro.

Por Gustavo Faleiros
25 de julho de 2008

Mina de petróleo

Um novo levantamento geológico realizado no norte do Círculo Polar Ártico por equipes americanas  revelou que um quinto das reservas de gás e petróleo do mundo estão sob a imensa camada branca da região. A estimativa é que, debaixo do gelo, existam cerca de 90 bilhões de barris de petróleo, o suficiente para abastecer o mundo durante três anos a taxas de consumo corrente. O anúncio, feito esta semana, preocupou ambientalistas. O receio é de que os governos dos países árticos o vejam como uma grande oportunidade de negócios e deixem de tomar medidas contra os efeitos do aquecimento global. Os ambientalistas também temem pela vida dos ursos polares, que poderão perder definitivamente seus habitats, além de correr o risco de serem maltratados pelas empresas à procura do petróleo. Segundo notícia do jornal The Independent, altos executivos já estão exortando a flexibilização das proibições contra a perfuração offshore.

Por Redação ((o))eco
25 de julho de 2008

Antes tarde

Até o próximo dia 5, o ministro Carlos Minc garantiu acabar com um problema antigo no meio científico: o acesso à biodiversidade das unidades de conservação do país. A promessa é diminuir a burocracia em 90% e criar um mecanismo de co-responsabilidade com as instituições de alto nível de pesquisa. Traduzindo: conceder acesso a pesquisas sem necessidade de licença prévia, o que otimizaria o processo. Segundo Minc, as novas regras, que ainda estão sendo trabalhadas, serão apresentadas à Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) em audiência marcada para daqui a duas semanas. A idéia é reduzir em cerca de 60% a proposta do governo – composta por mais de 100 artigos e 200 incisos -, que está em fase de consulta pública e já previa a redução das exigências feitas hoje à pesquisa. "Vamos criar um novo patamar de relacionamento entre os ambientalistas e os cientistas, que estavam sendo tratados como inimigos", disse Minc ao jornal O Estado de S.Paulo.

Por Redação ((o))eco
25 de julho de 2008

Publicidade legível

Um grupo de entidades ambientalistas da Espanha deu início a uma campanha exigindo que as peças publicitárias de automóveis tragam, em letras legíveis, dados sobre suas emissões de CO2. A determinação já existe no país desde 2002, mas as montadoras insistem em colocar tais informações naquelas letrinhas minúsculas que ninguém consegue ler. O que o grupo quer é que os dados venham “ao menos tão visível quanto a informação principal” e “facilmente compreensível, mesmo em uma leitura superficial”. Atualmente a Comissão Européia está realizando uma consulta com o objetivo de que sejam reservados ao menos 20% da publicidade – ou um quinto do cartaz, por exemplo – para indicar os níveis de CO2. No total, grupos ecologistas de 11 países europeus estão levando a cabo esta campanha. O jornal espanhol El Mundo traz um vídeo sobre o assunto. Assista.

Por Redação ((o))eco
25 de julho de 2008

ECOnfuso

A caixinha de leite longa vida, que contém plástico, papelão e alumínio em sua composição, deve ser colocada para reciclagem junto com qual tipo de material? Á água usada para lavar o copo de vidro causa mais impacto ao meio ambiente do que optar pelo copo de plástico? Estas e outras dúvidas têm gerado confusão entre os consumidores que desejam adotar hábitos não agressivos ao meio ambiente. Segundo a socióloga Fátima Portilho, autora do livro “Sustentabilidade ambiental, consumo e cidadania”, existem muitas informações contraditórias sobre o assunto, já que elas envolverem dados técnicos muito complexos. “Se até entre cientistas há controvérsias, imagine entre os leigos”. A conseqüência disso tudo é que muitas pessoas bem intencionadas têm deixado as boas práticas de lado, diz notícia da Folha de S.Paulo. Os números da uma recente pesquisa da WWF e do Ibope exemplificam tanta incerteza: 67% dos brasileiros entrevistados não separam o lixo e somente 5% encaminham os restos orgânicos para transformação em adubo.

Por Redação ((o))eco
25 de julho de 2008

Alto lá

A Eletronuclear parece não ter gostado das 65 condições apresentadas pelo Ministério do Meio Ambiente/Ibama para a licença prévia de Angra 3 e quer negociar vários pontos com o órgão, inclusive o destino do lixo atômico. O assessor da estatal, Leonan Guimarães, disse à Agência Brasil que não há nenhum depósito desses no mundo. Estados Unidos, França, Suécia e Japão teriam algo assim só daqui a pelo menos oito anos. “Eles têm uma quantidade de resíduos incomparavelmente maior que a brasileira. Temos armazenado em volume cerca de 100 metros cúbicos em Angra 1 e 2, o que é uma quantidade muito pequena”.

Por Gustavo Faleiros
25 de julho de 2008