Um futuro sombrio

Pelas previsões dos espiões americanos, até 2025, as mudancas climáticas provocarão catástrofes naturais, seguidas de convulsões sociais, nos países pobres do cinturão tropical do planeta. Os países desenvolvidos também enfrentarão consequências do efeito-estufa em seus territórios. O Sudoeste dos Estados Unidos, por exemplo, está com toda pinta de que, em duas décadas, vai virar um imenso areal.

Por Salada Verde
10 de setembro de 2008

Na contramão da história

O relatório dos espiões de Washington, curiosamente, segue na contramão das discussões dessa campanha eleitoral nos Estados Unidos, e não apenas em relação ao meio ambiente. Enquanto os dois candidatos pensam em como fortalecer  a presença americana no mundo, o texto diz que ela vai diminuir sensivelmente. E o debate sobre como conter a imigração é errado, segundo os arapongas. Receber novos imigrantes, no futuro próximo, será fundamental para os Estados Unidos conseguirem encarar os desafios econômicos, políticos e climáticos do novo contexto mundial.

Por Salada Verde
10 de setembro de 2008

O terror já era

No exercício de futurologia da espionagem americana, o terrorismo, outro ponto importante na atual campanha, em breve deixará de ser uma ameaça relevante.

Por Salada Verde
10 de setembro de 2008

Um pecuarista pouco habitual

Andreia Fanzeres, ás da reportagem de O Eco baseada em Mato Grosso, encontrou-se em, Cuiabá com um pecuarista diferente. Dono de 13 mil hectares em São José do Xingú, Luiz Castelo não tem déficit de reserva legal e investe 140 mil reais do próprio bolso em projetos de reflorestamento de mata ciliar na sua fazenda. Castelo diz que fazendeiro não pode ter medo de Ong e precisa aprender a conviver com as demandas ambientais. Ouça a entrevista que ele concedeu à nossa repórter.

Por Salada Verde
10 de setembro de 2008

Pôr do sol sobre a bacia do Amazonas

O Earth Observatory da Nasa é um site cheio de informações sobre fenômenos naturais e efeitos da ação humana no planeta, narradas a partir de imagens por satélites ou astronautas. A maioria delas é belíssima, como essa aí abaixo, de um pôr do sol sobre a bacia do rio Amazonas. A fotografia foi tirada pelos astronautas russos que estão à bordo da Estação Espacial Internacional, na órbita da Terra. Sob a luz do crepúsculo, que dá a elas cor de lava de vulcão, brilham as águas do Madeira, do Amazonas e do Uatumã.

Por Salada Verde
10 de setembro de 2008

Fim de discussão

Outra história com base em imagem da Nasa. Não é propriamente uma fotografia, mas um scan produzido feito pelo sistema de radiotransmissão em microondas, um dos sensores carregados pelo satélite Acqua. Ela põe fim a uma polêmica que grassou entre os meios científicos na semana passada sobre se o gelo que cobre o Ártico, pela primeira vez desde que a região começou a ser observada por satélites, havia se retraído ao ponto de tornar-se circumnavegável. O Acqua  confirmou que sim.

Por Salada Verde
10 de setembro de 2008

Os pontos do debate

A discussão sobre a extensão desta retração do gelo no Ártico, na verdade, girava em torno de tecnicalidades. O gelo não derreteu a ponto de transformar o Ártico numa ilha, como chegou a ser noticiado. Ele retraiu-se nas bordas apenas o suficiente para abrir passagens pelo mar em toda a sua volta. Uma vez o detalhe explicado, os cientistas se acalmaram. Mas só nesse ponto. Por alguns dias, seguiram debatendo se essa era ou não a maior retração de gelo ocorrida no Ártico. Aparentemente não é. Andrew Revkin, em seu blog DotEarth, no The New York Times, tem um post com ótima explicação sobre as desavenças científicas.

Por Salada Verde
10 de setembro de 2008

Regra

Em tempo, a Organização Mundial de Metereologia, para fins de navegação, define como águas abertas qualquer área de mar com menos de 10% de gelo cobrindo sua superfície.

Por Salada Verde
10 de setembro de 2008

O detalhe da separação

O Earth Observatory também tem fotografias, feitas pelo satélite Acqua, que detalham esse processo de desintegração das cinco prateleiras de gelo que há muito ligam o Ártico ao Canadá. A primeira imagem, tirada em 22 de julho, mostra o gelo entrando ainda pela costa canadense. Na segunda, feita 37 dias depois, uma fina estria de mar começa a separar terra e gelo.

Por Salada Verde
10 de setembro de 2008