Obras prometidas não saíram do papel

Quase 65% dos créditos negociados vieram do aterro Bandeirantes, que fica na zona norte de São Paulo e há cinco anos fornece gás para uma termoelétrica, com capacidade de geração de 170 mil MW/hora. Já no aterro São João, na zona leste da capital paulista, uma usina foi instalada no início deste ano, com capacidade para gerar 200 mil MW/hora. O primeiro leilão de crédito de carbono aconteceu há um ano, quando foram negociadas 808.450 toneladas de carbono. Na ocasião, a Prefeitura de São Paulo também prometeu melhorias para as condições de vida dos moradores da região do aterro Bandeirantes. Muita coisa ainda não saiu do papel.

Por Salada Verde
25 de setembro de 2008

Posseiros podem ganhar 4% da Amazônia

Não satisfeito com o pífio processo de regularização de terras na Amazônia promovido pelo Incra, o governo decidiu piorar a situação. Como? Doando 4% da maior floresta tropical do planeta para posseiros. Por mais incrível que pareça, a notícia é verdadeira e pode ser concretizada já em novembro – prazo estipulado por Lula para que o Plano Amazônia Sustentável defina mudanças nas regras de titulação de propriedades. Reportagem da Folha de S. Paulo (só para assinantes) diz que Brasília estuda a possibilidade de se desfazer de terrenos com até quatro quilômetros quadrados, hoje na mão de invasores. Caso a proposta vingue, uma área duas vezes maior do que o estado de Pernambuco seria doada à ilegalidade Amazônia, e o prejuízo para os cofres públicos chegaria a 2,1 bilhões de reais. É o governo consumando e estimulando a ilegalidade.

Por Salada Verde
25 de setembro de 2008

Encontros sobre meio ambiente

José Augusto Pádua, ambientalista e colunista do O Eco, convida para uma série de quatro encontros na Casa do Saber (Rio de Janeiro). A partir de 6 de outubro e nas três segundas-feiras seguintes, ele promove o curso “Nós e o Planeta: Uma história ecológica global”. Durante as palestras, Pádua analisará a natureza a partir dos problemas ecológicos gerados pelas ações humanas ao longo da história.

Por Salada Verde
25 de setembro de 2008

Um parque para Marajó

O governo do Pará estuda a criação de uma zona de proteção integral na Ilha do Marajó, provavelmente um parque estadual, no ano que vem. Três áreas da ilha já foram identificadas como candidatas a virar unidade de conservação.

Por Salada Verde
25 de setembro de 2008

Área protegida no oeste do Pará

Outra zona do território paraense que pode se tornar unidade de conservação fica no oeste do estado, entre o Parque Nacional da Amazônia e a Reserva Extrativista Tapajós-Arapiuns. Ainda não se definiu se ela será de proteção integral ou de "uso sustentável". Mas para adiantar o processo, a Secretaria do Meio Ambiente colocou a área sob limitação administrativa provisória, restringindo atividades econômicas. O Instituto de Terras do Pará deu início ao levantamento da situação fundiária.

Por Salada Verde
25 de setembro de 2008

Seis novas unidades em três anos

A Secretaria do Meio Ambiente do Pará definiu uma meta ambiciosa para 2011. Consolidar seu sistema de unidades de conservação – incluindo a definiçnao de planos de manejo, criação de bases e designação de funcionários para cada uma delas – e criar mais seis novas zonas protegidas. Três delas, em princípio, serão de proteção integral.

Por Salada Verde
25 de setembro de 2008

Azar do nosso ar

O movimento em favor do meio ambiente no Pará tropeça nos sonhos desenvolvimentistas da governadora Ana Júlia Carepa (PT). Ontem, em Belém, governo estadual e Eletronorte assinaram convênio para construir uma segunda termelétrica no município de Barcarena. Vai gerar 600 MW e será movida à carvão. O aquecimento global que se dane.

Por Salada Verde
25 de setembro de 2008

Mãozinha para o efeito estufa

Ana Júlia, que voltou a dizer que é favorável à construção da Usina de Belo Monte, anunciou também que quer plantar, na Bacia do Tapajós, mais cinco termelétricas. Tudo a carvão. A governadora informou que os estudos de impacto dessas usinas já foram enviados à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A secretaria de Meio Ambiente estadual soube dos planos pela imprensa.

Por Salada Verde
25 de setembro de 2008

Ao menos uma boa notícia energética

Falando em energia elétrica no Pará, a Usina de Tucuruí iniciou a renovação de sua licença de operação no ano passado, e falando grosso. Disse que as características de seu reservatório, muito entrecortado, impediam que ela sequer estudasse a recomposição de sua mata ciliar. A Secretaria de Meio Ambiente retrucou que, então, era melhor nem iniciar a conversa, porque a recomposição da mata ciliar no entorno de reservatórios é uma exigência legal. Tucuruí afinou. Há dois meses, uma equipe da empresa foi visitar a Hidrelétrica de Itaipu para aprender como uma floresta foi replantada ao longo de seu reservatório, no oeste do Paraná. Também se informaram sobre o programa Cultivando Água Boa, com o qual Itaipu está investindo na recuperação de áreas de preservaçnao permanente.

Por Salada Verde
25 de setembro de 2008

Elevação dos oceanos online

A partir de dados da Nasa (Agência Espacial Norte-Americana), o blog firetree.net produziu um interessante mapa interativo sobre a elevação do nível dos oceanos, no mundo inteiro. Projeções de diversos cientistas baseadas em dados do IPCC (Painel Internacional sobre Mudanças do Clima das Nações Unidas) sobre o aquecimento global apontam mares no mínimo um metro mais elevados, até o fim do século. Alguns consideram o cálculo muito conservador. No mapa do firetree.net, você pode ver o que ocorrerá em cada região, variando a ascensão marinha entre um e 14 metros. Aproxime o olhar e veja, por exemplo, o que ocorreria com as capitais Salvador e Rio de Janeiro com uma subida de quatro metros do Atlântico. O mapa pode ser acessado aqui.

Por Salada Verde
25 de setembro de 2008