Voto pelo oceano
Em 8 de junho será celebrado o Dia Mundial do Oceano. Para que a data seja lembrada pelo maior número de pessoas possível, a organização internacional sem fins lucrativos Oceana decidiu homenagear oito nomes de ativistas em favor da biodiversidade marinha. Agora, qualquer um pode entrar no site e escolher o vencedor do prêmio “O Herói do Oceano”. Entre os competidores estão a jovem Casey Sokolovic, de apenas onze anos e mentora da campanha “Help Them L.A.S.T. (Love a Sea Turtle)” – algo como “ajude a salvar e ame as tartarugas marinhas” – e o veterano Jeff Sandler, conhecido como “senhor peixe” e professor de educação sobre as águas salgadas há mais de trinta anos. A notícia é do site Tree Hugger. →
Conselhos Consultivos formados
O Parque Estadual dos Três Picos e a Área de Proteção Ambiental de Macaé de Cima, ambos no Rio de Janeiro, finalmente podem dizer que possuem seus respectivos Conselhos Consultivos. O anúncio foi feito esta manhã durante cerimônia na sede do parque com a presença do diretor de Biodiversidade do Instituto Estadual do Ambiente (INEA), André Ilha. Foi também entregue o plano de manejo da unidade que, entre outras medidas, pretende ampliar a área protegida de 46 mil para 58 mil hectares. →
Para salvar a Mata Fluminense
Na manhã desta quarta-feira, o Espaço Tom Jobim, no Parque Jardim Botânico (RJ), recebeu o lançamento do livro “Estratégias e ações para a conservação da biodiversidade no estado do Rio de Janeiro”. Organizada por Helena Bergallo, do Instituto Biomas (UFRJ) e outros nove cientistas, a obra é fruto de quatro anos de trabalho e foi escrita por mais de cem pesquisadores a partir de dados próprios, outros contidos na literatura e estudos de campo. Para avaliar a situação atual da Mata Atlântica e as áreas prioritárias para proteção, a equipe dividiu o estado em diferentes regiões através de critérios como semelhanças urbanas, ecológicas, econômicas, culturais e sociais. Os resultados desta análise são nove áreas: Petróleo e gás natural, urbano-industrial, turística dos lagos fluminenses, serrana de economia diversificada, turística da Costa Verde, industrial do Médio Paraíba, turístico-cultural do Médio Paraíba, serrana de economia agropecuária e agropecuária dos rios Pomba, Muriaé e Itabapoana. “Queremos que este trabalho seja um incentivo para a formação de políticas públicas e ações de conservação da Mata Atlântica, que originalmente cobria 12% do território nacional. E indicamos os locais que mais precisam”, disse Bergallo. Durante o evento, o presidente do Conselho Nacional da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica, Clayton Lino, anunciou novos signatários do Pacto para a Restauração do bioma. Além disso, também avisou que uma reunião da Unesco realizada nesta quarta-feira na Coréia do Sul colocou 76 milhões de hectares do ecossistema como reserva da biosfera. →
Árvores salvam mananciais
Na próxima quarta-feira é celebrado o Dia da Mata Atlântica e muitos eventos festivos poderão ser contados durante a semana ao redor do país. Hoje à tarde, até o Palácio Pedro Ernesto, pomposa sede do legislativo carioca, sediou um encontro sobre o tema. Na verdade, foi a realização de uma audiência pública organizada pelo vereador Paulo Messina (PV-RJ), na qual ele anunciou o projeto de lei 175/09, responsável por implementar o sistema municipal de unidades de conservação do município do Rio de Janeiro. Durante o encontro, o diretor da Fundação SOS Mata Atlântica, Mario Mantovani, afirmou que desmatar o bioma significa ‘condenar o abastecimento de água da cidade do Rio de Janeiro, uma vez que ele possui função importante na proteção dos mananciais que desembocam no rio Paraíba do Sul. Além disso, garantiu que a união entre estado, município e federação é importante para conservar o ecossistema. Também participaram do debate o diretor de Biodiversidade do Instituto Estadual do Ambiente (INEA), André Ilha, o chefe do Parque Nacional da Tijuca, Ricardo Calmon, e o subsecretário municipal de Meio Ambiente, Altamirando Moraes. →
De olho nas metas de biodiversidade para 2010
Para celebrar o dia mundial da biodiversidade, o Centro de Monitoramento sobre Conservação das Nações Unidas lançou hoje o Twentyten.net, um portal com informações atualizadas sobre indicadores e tendências sobre o estado da biodiversidade mundial, tendo em vista as metas de 2010. A promessa que 191 países fizeram em 2002 é de até o ano que vem conseguirem atingir uma significativa redução na taxa de perda de biodiversidade em níveis globais, regionais e locais. A exatamente um ano da verificação desses objetivos, as perspectivas não são nada animadoras. O dia de hoje marca oficialmente o início da contagem regressiva para a publicação do GBO-3 (Global Biodiversity Outlook) no ano que vem, que foi designado pelas Nações Unidas como o ano internacional da biodiversidade. →
Como consolidar mais áreas protegidas?
Secretária de Biodiversidade e Florestas do MMA afirma que país não deve cumprir metas internacionais de conservação, mas esforços apontam para mais 14 milhões de hectares em áreas protegidas. →
O tempo para a biodiversidade
Amanhã (22) é dia mundial para conservação da biodiversidade e a IUCN (sigla em inglês da não-governamental União Internacional para Conservação da Natureza) começou esta semana uma contagem regressiva até o fim de 2010, prazo definido pelas Nações Unidas para que os países protejam ao menos 10% de seus principais ecossistemas. Desde uma reunião em curso no Peru, a entidade lembra que a América do Sul é uma região chave para que essa meta seja cumprida, com 40% da diversidade biológica conhecida, um quarto das florestas e um quarto das fontes renováveis de água doce do planeta. O Brasil, como O Eco já mostrou, excluindo-se a Amazônia, está devendo e muito quanto à preservação de todos os seus outros biomas. Mais informações na página da campanha Contagem Regressiva para 2010. →
Arte e meio ambiente em exposição
Para quem gosta de arte, uma boa pedida. A Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul promove, entre os dias 27 de maio a 2 de agosto, a exposição Cacos da Mata, que apresenta uma série de pinturas baseadas na fauna e flora das florestas brasileiras, feitas em lona de caminhão e vidro reciclado. O objetivo da exposição, segundo os organizadores, é difundir a importância da biodiversidade na qualidade de vida dos brasileiros. Além da exposição, serão realizadas outras atividades para o público infanto-juvenil sobre o mesmo tema. A autoria das obras é de Ana Beatris Pereira Raposo e Paulo Tajes Lindner. A exposição ocorre no Jardim Botânico de Porto Alegre (RS), sempre de terça a domingo, das 9h às 17h. →
Caledônia, local mais rico da Terra
Estudo divulgado na última edição da revista Proceedings of the National Academy of Sciences USA indica a Caledônia, arquipélago formado por várias ilhas sob domínio da França no Pacífico Sul, como o local com maior biodiversidade do mundo. Lá, o número de endemismo vegetal, isto é, espécies de plantas que só podem ser encontradas por ali, é 9,5 vezes maior do que nos continentes. Para se ter uma idéia da riqueza, estas porções de terra, que cobrem apenas 3,5 % da superfície do planeta, abrigam cerca de 70 mil espécies únicas de plantas. Para vertebrados, o endemismo da Caledônia é 8 vezes maior que o dos continentes. Além de trazer comparações sobre a biodiversidade do local, os pesquisadores americanos lançam um alerta: as ilhas precisam de atenção urgente, já que possuem poucas áreas protegidas e a perda de habitat por atividades humanas é cada vez mais frequente. A notícia é da revista online Scientific American. →
O mais novo nunca foi novidade
Nenhuma unidade de proteção integral foi criada no Cerrado nos últimos três anos. Área prioritária para conservação no planeta, o bioma é um paciente em estado grave. →
Onde o vento sopra forte
Documentário exibe belezas e impasses ambientais do litoral gaúcho, uma das mais belas e isoladas regiões do Brasil. Confira o balé das aves e das marés e a biodiversidade única do local. →
Alemanha protege seus anfíbios
Enquanto o presidente brasileiro desdenha da biodiversidade nacional, país bem menos rico em animais e plantas fez a lição de casa da conservação. →
Invasão no Parna de Brasília
Na última semana, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) botou abaixo, pela terceira vez, uma mesma construção ilegal dentro do Parque Nacional de Brasília, próxima ao bairro Colorado, no Distrito Federal. Algum responsável pelo crime, obviamente, não foi encontrado. Está sendo feito um levantamento sobre todas as casas construídas dentro e no entorno do parque. Conforme admite o ICMBio, "pela proximidade da área urbana, o parque sofre pressões de todo tipo, principalmente ocupações ilegais, o que exige vigilância constante dos fiscais". Problemas como esse serão resolvidos com mais fiscalização e infra-estrutura. Dinheiro para tais medidas pode vir da cobrança pelos serviços ambientais prestados pelo parque, como mostrou O Eco, mas uma decisão nesse sentido amarga nove anos de atraso. →
Renascimento coralino
Reportagem publicada esta semana pelo britânico The Guardian a conta sobre a espetacular recuperação de corais na Austrália após sofrerem um grande "branqueamento", há cerca de três anos, provocado pela elevação da temperatura da água. Conforme pesquisadores da Universidade de Queensland, a própria biodiversidade colarina local ajudou na recomposição das formações afetadas. Mas problemas como branqueamento podem ganhar força com o aquecimento do planeta. Um estudo lançado no ano passado mostrou que um quinto dos corais do mundo morreram ou foram destruídos, e os remanescentes estão na mira das mudanças do clima. →
Retratos da biodiversidade
Confira aqui as imagens que já foram capa de O Eco. Verdadeiros retratos da biodiversidade e das belezas naturais brasileiras captados pelas lentes de repórteres e colaboradores do site. →
