Fotografia

O físico Germano Woehl Júnior e os sapos

Sem querer, o físico Germano Woehl Júnior descobriu na fotografia uma das melhores formas de provar que os sapos merecem ser preservados.

Alexandre Sant´Anna ·
21 de janeiro de 2005 · 20 anos atrás

Germano Woehl Júnior, 44 anos, é um físico que trocou as leis da natureza pelo convívio com ela. Ele mantém em Guaramirin, Santa Catarina, o Instituto Rã Bugio para Conservação da Biodiversidade. Estamos falando de uma reserva de Mata Atlântica que serve de refúgio para rãs, sapos e pererecas. Para um leigo, esse trabalho soaria como irrelevante e menor, mas basta dar uma olhada nas fotografias desta edição para reparar que esses anfíbios são jóias raras do patrimônio nacional.

E foi exatamente através dessas belas imagens que surgiu todo o projeto. Germano fotografava as espécies para poder mostrá-las a especialistas e descobrir seus nomes científicos. Com o tempo, formou um respeitável acervo que já ilustrou cartões telefônicos da Telesc, a operadora da Brasil Telecom no estado, e decorou a fachada da Fundação Boticário em Curitiba. A simpatia pelos bichos despertada pelas fotos incentivou o instituto Rã-Bugio a usá-las como veículo de educação ambiental e deu certo. Aliás, basta ver uma das fotos de Germano para acreditar que estes anfíbios não merecem desaparecer.

Germano fotografa seus anfíbios com uma Nikon F 90-X ou Nikon F601, lentes Micro Nikkor AF-D f200mm/IF-ED, AF-D f50mm e AF-D f105mm, além de lentes Tamron Zoom AF 70-210mm e AF 35-80mm. Polarizadores Circulares 52mm e 65mm da Nikon. Flash Nikon SB-26 c/ SC-17 e tripés Manfrotto, Benbo e Velbon.

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