Germano Woehl Júnior, 44 anos, é um físico que trocou as leis da natureza pelo convívio com ela. Ele mantém em Guaramirin, Santa Catarina, o Instituto Rã Bugio para Conservação da Biodiversidade. Estamos falando de uma reserva de Mata Atlântica que serve de refúgio para rãs, sapos e pererecas. Para um leigo, esse trabalho soaria como irrelevante e menor, mas basta dar uma olhada nas fotografias desta edição para reparar que esses anfíbios são jóias raras do patrimônio nacional.
E foi exatamente através dessas belas imagens que surgiu todo o projeto. Germano fotografava as espécies para poder mostrá-las a especialistas e descobrir seus nomes científicos. Com o tempo, formou um respeitável acervo que já ilustrou cartões telefônicos da Telesc, a operadora da Brasil Telecom no estado, e decorou a fachada da Fundação Boticário em Curitiba. A simpatia pelos bichos despertada pelas fotos incentivou o instituto Rã-Bugio a usá-las como veículo de educação ambiental e deu certo. Aliás, basta ver uma das fotos de Germano para acreditar que estes anfíbios não merecem desaparecer.
Germano fotografa seus anfíbios com uma Nikon F 90-X ou Nikon F601, lentes Micro Nikkor AF-D f200mm/IF-ED, AF-D f50mm e AF-D f105mm, além de lentes Tamron Zoom AF 70-210mm e AF 35-80mm. Polarizadores Circulares 52mm e 65mm da Nikon. Flash Nikon SB-26 c/ SC-17 e tripés Manfrotto, Benbo e Velbon.
Leia também
Na abertura do Acampamento Terra Livre, indígenas divulgam carta de reivindicações
Endereçado aos Três Poderes, documento assinado pela Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB) e organizações regionais cita 25 “exigências e urgências” do movimento →
Gilmar suspende processos e propõe ‘mediação’ sobre ‘marco temporal’
Ministro do STF desagrada movimento indígena durante sua maior mobilização, em Brasília. Temor é que se abram mais brechas para novas restrições aos direitos dos povos originários →
Cientistas descobrem nova espécie de jiboia na Mata Atlântica
A partir de análises moleculares e anatômicas, pesquisadores reconhecem que jiboia da Mata Atlântica é diferente das outras, e animal ganha status de espécie própria: a jiboia-atlântica →