Esta deveria ter sido a fotografia de uma pétala de íris, respingada de orvalho na manhã escura. O louva-deus estava no talo, de cabeça para baixo. Verde e imóvel, passaria desapercebido, se não resolvesse subir para ver que movimento era aquele em cima da flor. Trata-se de um dos bichos mais fotogênicos que existem. Quando era menino na Grécia, o naturalista inglês Gerald Durrell passava horas debruçado sobre as plantas do jardim, em sua casa de Corfu, vendo-os caçar outros insetos com uma ferocidade dissimulada pelas garras postas em forma de mãos em prece. E o entomólogo francês Jean Henri Fabre descreveu seu olhar, no século XIX, como “alucinado”. Marcos Sá Corrêa fotografou-o com câmera digital Canon 20D em ISO 100, lente Canon Macro de 100 mm, dois flashes e tripé.
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