O Eco+ | Edição #265 | outubro/2025
26 de outubro de 2025
Com base em uma metodologia desenvolvida pelo Imazon e atualizada pelo projeto Amazônia 2030, a repórter Alice Martins Morais desenvolveu o especial As cinco Amazônias do Pará, onde apresenta as diferentes faces do estado a partir de cinco categorias: a Amazônia Florestal, a Amazônia Sob Pressão, a Amazônia Desmatada, a Amazônia Não Florestal e a Amazônia Urbana. Com base nessa classificação, ((o))eco apresenta, em cinco reportagens, os desafios e oportunidades de cada uma dessas regiões em relação à conservação, à economia e ao bem-estar das populações locais.
Ministério do Meio Ambiente e Ibama souberam pelo noticiário da autorização para exportação de aves silvestres vivas emitida pelo Ministério da Agricultura, conta Aldem Bourscheit. Noticiadas no fim de agosto, as exportações de aves nativas vivas para “fins ornamentais, de conservação em zoológicos e outros usos específicos” aos Emirados Árabes Unidos foram comemoradas pela pasta por “diversificar a economia brasileira”.
O Climate Policy Initiative/PUC-Rio (CPI/PUC-Rio) publicou esta semana o balanço da implementação do Cadastro Ambiental Rural. Segundo o estudo, houve um salto de 1,6 milhão de registros no CAR com análise iniciada (+41%) e 485 mil validados (+92%) entre 2023 e 2024 devido a mecanismos de automação e mudanças regulatórias. Elizabeth Oliveira se debruçou sobre o Sumário Executivo Onde estamos na Implementação do Código Florestal? Radiografia do CAR e do PRA nos estados brasileiros – Edição 2025 e conta que a implementação da lei vem avançando, apesar das desigualdades regionais existentes.
Boa leitura!
Redação ((o))eco
· Destaques ·
Área ambiental soube pelo noticiário da exportação de aves silvestres vivas
Implementação do Código Florestal avança no Brasil, mas ainda enfrenta desigualdades, indica estudo
· Conservação no Mundo ·
Governo Trump. Os EUA reabrem reserva de vida selvagem no Alasca para exploração de petróleo e gás. Departamento do Interior restaura contratos de arrendamento cancelados para agência estadual do Alasca. Refúgio Nacional de Vida Selvagem do Ártico abriga ursos polares, caribus-porcos-espinhos e aves migratórias [Reuters].
Adaptadas. Bambu, palmeiras e bananeiras parecem e se comportam como árvores, mas na verdade são mais próximas das gramíneas em seu crescimento, pois, ao contrário das árvores, seus caules não engrossam com o tempo. Uma nova análise feita por cientistas da Universidade de Nova York oferece uma visão mais clara desses organismos, classificando-os como “árvores gramíneas”, que combinam a estrutura da copa das árvores com a resiliência das gramíneas – e podem se adaptar e se recuperar de condições climáticas extremas com mais facilidade do que as árvores. [ENN]
· Dicas Culturais ·
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Habitantes do Brasil | Beware Collective
A série documental Habitantes do Brasil apresenta a história de cinco personagens, cada um associado a uma instituição dedicada à conservação de diferentes espécies da fauna brasileira, espalhadas pelas 5 regiões do Brasil. O primeiro episódio documenta o nascimento e os grandes desafios dos filhotes de tartaruga marinha no litoral do Piauí com o Instituto Tartarugas do Delta.
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Zo’é rekoha – modo de vida zo’é | Instituto Socioambiental
Narrado pelas vozes de Tokẽ, Se’y, Awapo’í e Supi, quatro lideranças do povo indígena Zo’é, o documentário “Zo’é rekoha – modo de vida zo’é” é a primeira produção do especial “Os povos se apresentam”, que traz conteúdos feitos em colaboração com pessoas e organizações indígenas para a Enciclopédia Povos Indígenas no Brasil, do Instituto Socioambiental (ISA). Fruto de uma parceria com a Tekohara Organização Zo’é e com Instituto Iepé, o vídeo abre uma nova janela de comunicação com o mundo zo’é, apresentando, em primeira pessoa, o território, os cantos, as festas, o artesanato, as roças e casas deste povo de língua tupi-guarani que vive no Norte do Pará.
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Ailton Krenak em conversa com Sidarta Ribeiro | Encontro Futuro Vivo
O líder indígena e Imortal da Academia Brasileira de Letras Ailton Krenak, no Encontro Futuro Vivo, conversa com o neurologista Sidarta Ribeiro. A dupla debateu sobre as relações do ser humano com a Terra, os desafios da ciência e a urgência do reconhecimento da gravidade da situação do planeta.





