Para quem tem pneus velhos em casa e não sabe o que fazer com eles, a Reciclanip, entidade voltada para a coleta e destinação de pneus inservíveis – que não tem mais condições para circulação ou reforma – instalou mais quatro pontos de coleta no país. Os novos postos ficam nas cidades de Botucatu, Itapetininga e Santo Anastácio, em Sâo Paulo, e Guarapari, no Espírito Santo. Com estes novos pontos, a entidade soma 441 em todo o país. A lista com todos os pontos estão disponíveis no site da organização, que já destinou corretamente 1,2 milhão de tonelada de pneus inservíveis ao longo de três anos, desde sua fundação.
Em 1999 a Associação Nacional da Industria de Pneumáticos (ANIP) criou o Programa Nacional de Coleta e Destinação de Pneus Inservíveis. Desde então, os fabricantes de pneus já investiram mais de 95 milhões de dólares no setor e mais de 240 milhões de pneus de passeio tiveram destino ambientalmente correto. Em 2010, espera-se que as empresas invistam 20% a mais para a coleta e destinação deste tipo de pneus. Atualmente, os pneus inservíveis que são coletados vão para trituração e podem ser reaproveitados de diversas formas, como combustível alternativo para indústrias de cimento ou para caldeiras, na fabricação de asfalto, solados de sapato, borrachas de vedação, dutos pluviais, pisos para quadras poliesportivas, pisos industriais e tapetes para automóveis
Atalho:
–Reciclanip
Leia mais:
– Brasil poderá importar pneus novamente
–Quase 500 mil toneladas de pneus
Leia também
Confirmado: 2024 foi o primeiro ano em que aquecimento da Terra ultrapassou 1,5ºC
Relatório do Serviço Meteorológico Europeu Copernicus confirma 2024 como o ano mais quente já registrado e o primeiro a superar a meta do Acordo de Paris →
Morte de bugios por febre amarela acende alerta da doença em SP
Quatro bugios encontrados mortos em Ribeirão Preto (SP) alertam para circulação do vírus da febre amarela na região. Organizações de saúde recomendam a vacinação da população →
A falácia das instituições no ecoturismo: lições não aprendidas
A gestão ambiental precisa ir além de medidas pontuais. Enquanto discursos vazios persistirem, o ecoturismo sustentável continuará sendo uma promessa distante →