O Grupo de Ambientalistas da Bahia (Gamba) protocolou no Tribunal de Contas da União (TCU), no final da tarde da última quarta-feira (23), uma denúncia apontando irregularidades no projeto do Complexo Intermodal Porto Sul, previsto para ser construído na região de Ilhéus, no Sul da Bahia. No documento, o grupo pede que as análises ambientais do Terminal Portuário e da Ferrovia de Integração Oeste-Leste sejam revistas.
A ONG também solicita uma auditoria ambiental nos processos de licenciamento já feitos para os dois empreendimentos. O que eles querem é que os atos realizados até então sejam anulados e que uma avaliação ambiental sistêmica de todo o complexo seja feita em seu lugar.
Os ambientalistas elencaram uma série de irregularidades para fundamentar a denúncia. Entre elas está o fato de que o local previsto para a construção do retroporto fica em uma Área de Proteção Ambiental (APA), que por lei deve ser preservada. Também são citadas a utilização indevida de recursos, já que o terminal portuário é privativo da empresa Bahia Mineiração (Bamin), e realização da licitação da ferrovia sem a necessária concessão da licença prévia dos projetos.
*Foto de destaque: Cristiane Prizibisczki.
Leia mais:
– Porto Sul – Desenvolvimento em questão
– Porto Sul – Ganhos para quem? Perdas para todos? (coluna – Suzana Pádua)
Leia também
Entrando no Clima#37- Brasil é escolhido como mediador nas negociações
Os olhos do mundo estão voltados para o Brasil, que realiza a reunião final do G20 na segunda e terça-feira (18 e 19), mas isso não ofuscou sua importância na COP29. O país foi escolhido pela presidência da Cúpula do Clima para ajudar a destravar as agendas que têm sido discutidas na capital do Azerbaijão, →
G20: ativistas pressionam por taxação dos super ricos em prol do clima
Organizada pelo grupo britânico Glasgow Actions Team, mensagens voltadas aos líderes mundiais presentes na reunião do G20 serão projetadas pelo Rio a partir da noite desta segunda →
Mirando o desmatamento zero, Brasil avança em novo fundo de preservação
Na COP29, coalizão de países com grandes porções florestais dá mais um passo na formulação de entendimento comum sobre o que querem para o futuro →