O animal homenageado dessa semana de festas é o gregário Muriqui. Conhecido pela sua simpatia, a espécie era chamada pelos índios de “o povo manso da floresta”. É comum se abraçarem e trocarem carinhos, como mostra a foto acima do filhote muriqui-do-norte (Brachyteles hypoxanthus) abraçado à mãe, de autoria do fotógrafo Bart VanDorp.
O Muriqui é o maior macaco das Américas. Grandes, dóceis e amáveis, os machos permanecem a vida inteira no bando onde nasceram. As fêmeas se desgarram do grupo antes de atingir a puberdade, quando tem cerca de 6 anos de idade. Apenas quando se juntam a um novo grupo elas geram os primeiros filhotes.
Ao contrário de outras espécies, que brigam para ver quem é o macho alfa, com os Muriquis o bando é a família. Nada de briga, eles compartilham tudo. Nessa época natalina em que se prega a fraternidade, esses doces primatas são um bom exemplo. E, em tempo, são candidatos a mascotes das Olimpíadas do Rio de Janeiro, em 2016.
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