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O segundo turno da doninha-de-patas-pretas

Uma vez consideradas extintas globalmente, as doninhas retornam graças à esforços de conservação. Infelizmente, o perigo à sobrevivência ainda existe.

Redação ((o))eco ·
9 de janeiro de 2015 · 9 anos atrás

Doninha-de-patas-pretas ([i]Mustela nigripes[/i]) fotografada no norte do Colorado, EUA. A agência do governo Fish and Wildlife Service conduz um programa de criação em cativeiro e reintrodução da espécie na natureza. Foto:
Doninha-de-patas-pretas ([i]Mustela nigripes[/i]) fotografada no norte do Colorado, EUA. A agência do governo Fish and Wildlife Service conduz um programa de criação em cativeiro e reintrodução da espécie na natureza. Foto:

A doninha-de-patas-pretas (Mustela nigripes) é uma espécie de mustelídeo nativa das regiões centrais da América do Norte, do sul do Canadá ao norte do México. Também conhecida como furão-do-pé-preto, a espécie entrou em declínio populacional ao longo do século XX devido à queda drástica da população de cães-da-pradaria e à peste silvestre. As doninhas são mamíferos carnívoros muito dependentes dos cães-da-pradaria, que representam 91% de toda sua dieta. Por muito tempo, os cães foram caçados como pragas por serem considerados como ameaça às colheitas e, consequentemente, as doninhas sofreram com a escassez de alimento até serem consideradas Extintas na Natureza em 1987. Apesar disto, através de um esforço de refaunação realizado entre 1991 e 2008, foi possível a reintrodução da espécie que atualmente conta com cerca de 1.000 indivíduos adultos. A espécie é considerada Em Perigo de Extinção pela Lista Vermelha da IUCN porque, apesar da retomada da população, ainda há as ameaças da perda de habitat, das reduzidas fontes de alimento (populações de cães-de-pradaria) e de doenças.

 

 

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