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Desmatamento na Amazônia tem alta de 62% em fevereiro e bate recorde histórico

Alertas no mês chegaram a 322 km², área maior do que a cidade de Fortaleza. Esforço para reverter tendência de destruição deixada por Bolsonaro deverá ser imenso, diz especialista

Cristiane Prizibisczki ·
10 de março de 2023 · 1 anos atrás

O número de alertas de desmatamento na Amazônia bateu recorde em fevereiro. Os dados consolidados para o mês, atualizados nesta sexta-feira (10) na plataforma do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), mostram que foram gerados alertas para 321,97  km², um crescimento de 62% em relação ao mesmo período de 2022, quando os alertas indicaram desmatamento em 198,67 km². A área sob alerta em fevereiro de 2023 é maior do que a capital cearense, Fortaleza, e a pior de toda série histórica do INPE, que teve início em 2016.

O recorde vem depois de uma baixa expressiva registrada em janeiro, quando foram emitidos alertas para 166,5 km², número 61% menor do que em janeiro de 2022. A queda no primeiro mês do governo Lula foi comemorada, mas especialistas alertaram que ela ainda não representava uma tendência, já que o período havia registrado muita cobertura de nuvens.

Segundo Claudio Almeida, coordenador do Programa de Monitoramento da Amazônia do INPE, uma parcela dos alertas gerados agora em fevereiro pode ser residual do mês anterior que agora pôde ser lido pelos satélites. Mas ele não representa a maior parte dos alertas gerados. “Fevereiro me surpreendeu”, disse a ((o))eco. 

Segundo Almeida, existe uma “inércia” no desmatamento, que deve demorar a ser impactada pelas políticas de comando e controle que estão sendo implementadas pelo novo governo. “É preciso lembrar que o 1º governo Lula começou em 2003 e o desmatamento só começou a cair em 2005. Há uma inércia no desmatamento, fazer isso cair vai demandar muita força e persistência”, disse.

Márcio Astrini, secretário-executivo do Observatório do Clima, concorda com o pesquisador do INPE. “Os números altos que nós estamos vendo agora se devem à falta de governança que continua a imperar na Amazônia, ao crime ambiental que ganhou muito poder na região. O governo que a gente tem agora começou faz dois meses. Ele [governo] está fazendo coisas importantes, mas não quer dizer que nesse pouco tempo ele já tenha conseguido reverter um legado de 4 anos de destruição que foi deixado pelo último governo”, disse.

Segundo Astrini, não é possível fazer uma previsão de quando os números do Deter – programa do INPE que mede os alertas – vão baixar. Mas uma coisa é certa: o atual governo vai precisar correr em suas ações se não quiser amargar uma taxa anual de desmatamento tão alta – ou maior – do que a registrada durante o último ano do governo Bolsonaro, quando foram desmatados 13.038 km² de floresta.

“O atual governo precisa encarar de frente que agora ele está numa corrida contra o tempo, porque ele tem apenas mais cinco meses para reverter essa situação. Existe um risco real de os números ficarem muito parecidos com o número do ano passado, do governo Bolsonaro, ou inclusive maior. O tamanho do esforço que vai precisar ser feito para a reversão do cenário é gigantesco”, disse, em referência ao chamado calendário do desmatamento, que vai de 1º de agosto de um ano até 31 de julho do ano seguinte.

Desmatamento nos estados

Entre os estados que mais desmataram em fevereiro, Mato Grosso ganha disparado: neste estado, foram gerados alertas para 162 km² de floresta. Em segundo lugar no ranking aparece o Pará, com alertas gerados para 46 km², seguido por Amazonas, com 46 km², Roraima, com 31 km², Rondônia, com 28km², Acre, com  com 4 km² e Maranhão, também com 4 km².  Amapá e Tocantins não registraram alertas.

  • Cristiane Prizibisczki

    Cristiane Prizibisczki é Alumni do Wolfson College – Universidade de Cambridge (Reino Unido), onde participou do Press Fellow...

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Comentários 5

  1. ajor diz:

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    Rosangela Hilário, professora da Universidade Federal de Rondônia (Unir) e ativista pela igualdade racial
    Sueli Carneiro, filósofa, escritora e ativista antirracismo
    Zélia Amador de Deus, professora universitária, militante dos direitos da população negra, atriz e diretora de teatro
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    Claudia Costin, administradora, economista e ex-diretora para Educação no Banco Mundial
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    José Vicente, fundador e reitor da Universidade Zumbi dos Palmares
    Maria Paula Dallari Bucci, professora da Faculdade de Direito da USP e líder do Grupo de Pesquisa Estado, Direito e Políticas Públicas.
    Marlova Jovchelovitch Noleto, diretora da Unesco no Brasil
    Neca Setúbal, socióloga, banqueira e acionista do Itaú-Unibanco
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    Vitor Magnani, presidente do Movimento Inovação Digital (MID)
    Alexandra Segantin, CEO do Grupo Mulheres Brasil e membro do Núcleo de Promoção de Direitos Humanos da OAB-SP
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    Emerson Kapaz, empresário, ex-deputado federal e ex-secretário de Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento Econômico do Estado de São Paulo
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    Walfrido dos Mares Guia, ex-ministro do Turismo e de Relações Institucionais dos primeiros mandatos de Lula
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    Ludhmila Hajjar, médica cardiologista e intensivista e membro da transição do atual governo
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    Rosana Onocko Campos, médica, psicanalista e presidente da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco)
    André Junqueira Ayres Villas Boas, indigenista e secretário-executivo do Instituto Socioambiental (ISA)
    Elisa Wandelli, vice-presidente do Conselho de Administração do Instituto de Conservação e Desenvolvimento Sustentável da Amazônia
    Graça Costa, presidente do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap)
    Ilona Szabó, especialista em segurança pública e política de drogas e diretora-executiva do Instituto Igarapé
    Renata Piazzon, diretora-executiva do Instituto Arapyaú e co-facilitadora da Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura
    Rodrigo Sabatini, presidente do Instituto Lixo Zero
    Virgílio Viana, superintendente geral da Fundação Amazônia Sustentável (FAS)
    Aline Sousa, representante do Movimento Nacional dos Catadores de Recicláveis
    Antonia Cleide Alves, presidente da União de Núcleos, Associações dos Moradores de Heliópolis e Região (UNAS) e educadora popular
    Ayala Ferreira, membro da direção nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST)
    Bruna Brelaz, presidente da União Nacional dos Estudantes
    Camila Moradia, ativista do Morro do Alemão pelo direito à habitação popular
    Douglas Belchior, educador e liderança social conhecido como “Negro Belchior”
    Francisco Dal Chiavon, presidente da União Nacional das Organizações Cooperativistas Solidárias (Unicopas) e membro do MST
    Heloisa Soares, coordenadora-executiva da Frente de Luta pela Moradia
    João Carlos Nogueira, diretor da Coordenação Nacional de Entidades Negras (Conen)
    Josué Rocha, coordenador do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST)
    Kleber Karipuna, líder da Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab) e da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib)
    Leonildo José Monteiro, coordenador do Movimento Nacional da População de Rua e membro do Conselho Nacional de Direitos Humanos
    Maysa Benevides Gadelha, vice-presidente da Central de Cooperativas e Empreendimentos Solidários (Unisol)
    Preto Zezé, empreendedor, produtor artístico e musical, escritor, ativista e presidente global da Central Única das Favelas (Cufa)
    Raimundo Bonfim, coordenador geral da Central dos Movimentos Populares (CMP)
    Rene Silva dos Santos, fundador e editor-chefe do jornal Voz das Comunidades
    Vercilene Dias, assessora jurídica da Coordenação Nacional de Articulação de Quilombos (Conaq)
    Adalberto Souza Galvão (Bebeto), vice-prefeito de Ilhéus (BA) e suplente do líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA)
    Adilson Gonçalves de Araújo, presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB)
    Adriana Marcolino, socióloga e técnica do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese)
    Airton Cano, presidente da Federação dos Trabalhadores do Ramo Químico da Central Única dos Trabalhadores (CUT)
    Alessandro de Conceição “Sorriso”, fundador e presidente da associação Entregadores Profissionais Autônomos de Brasília (Amae-DF)
    Antônio Augusto de Queiroz (Toninho), consultor do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap)
    Antonio Fernandes dos Santos Neto, presidente da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB)
    Aristides Veras dos Santos, secretário-geral da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag)
    Clemente Ganz Lúcio, membro do Conselhão original e ex-diretor técnico do Dieese
    Deyvid Souza Bacelar da Silva, coordenador-geral da Federação Única dos Petroleiros (FUP)
    Enilson Simões de Moura, presidente do Sindicato dos Empregados das Ceasas de São Paulo (Sindbast)
    Eunice Cabral, presidente do Sindicato das Costureiras de São Paulo
    Heleno Manoel Gomes Araújo Filho, diretor da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação
    Ivone Maria da Silva, presidente do Sindicato dos bancários do Estado de São Paulo
    João Domingos Gomes dos Santos, presidente da Confederação dos Servidores Públicos do Brasil (CSPB)
    Júlio Barbosa, presidente do Conselho Nacional das Populações Extrativistas
    Juvandia Moreira Leite, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT)
    Márcia Caldas Fernandes, presidente do Sindicato dos Comerciários de Rio Preto
    Maria Auxiliadora dos Santos, presidente do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras nas Indústrias de Instrumentos Musicais e Brinquedos do Estado de São Paulo (Sindbrinq)
    Maria Cleide Queiroz, membro do Coletivo dos Trabalhadores e Trabalhadoras com Deficiência da CUT
    Miguel Torres, presidente da Força Sindical
    Moacyr Roberto Tesch Auersvald, ministro classista representante dos empregados do Tribunal Superior do Trabalho
    Moisés Selerges, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC
    Mônica Veloso, vice-presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco
    Nilza Pereira, secretária-geral da Intersindical
    Ricardo Patah, presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT)
    Sérgio Butka, presidente da Força Paraná, da Fetim e dos Metalúrgicos da Grande Curitiba
    Sérgio Luiz Leite, presidente da Federação dos Trabalhadores Químicos no Estado de São Paulo e Vice presidente da Força Sindical
    Sergio Nobre, presidente nacional da Central Única dos Trabalhadores (CUT)
    Marcos Guerra, ex-presidente da Federação das Indústrias do Espírito Santo
    Luana Genot, fundadora do Instituto Identidades do Brasil
    Alberto Borges, doutor em economia e professor da Universidade de São Paulo
    Cláudio Loureiro, fundador e CEO da agência de publicidade Heads


  2. Fran Silva diz:

    Ridiculo! Para justificar os desastres destes corruptos tem que falar do governo anterior. Incompetência comprovada!


    1. Alexandre Jorge Pádua diz:

      Exatamente! Basta jogarem a culpa no “bozo” e lavarem as mãos…


    2. WALLACE MARCELINO DA SILVA diz:

      Ridículo e o seu comentário depois do desastre antiambiental que foi o governo do Bolsonaro. Tá com saudades?


  3. ADELINO AUGUSTO DUARTE diz:

    Dr Adelmar Coimbra, um sábio. Precisamos dar graças a Deus por este haver nascido no Brasil e nos ter dado tanto exemplo e conhecimentos. Sem dúvida um dos maiores cientistas brasileiros. Faz muita falta à ciência e, aliás, sua sinceridade e estado de espírito é algo que os brasileiros de agora não tem – estamos ficando, cada dia que passa, um povo sem carater e sem governo.