Notícias
17 de setembro de 2004

Anti-arrasto

O governo do Paraná tomou uma atitude radical contra a pesca de camarão de arrasto em seu litoral. A pesca de arrasto é um dos mais devastadores tipos de pesca que acontecem na costa brasileira e a plataforma rasa do Paraná – com seu fundo plano e arenoso, sem muitas lajes – é particularmente vulnerável a ela. O plano do governo, desenvolvido em conjunto com a Universidade Federal do Paraná, é estabelecer um perímetro de defesa em torno de uma área de 428 quilômetros quadrados que vai da fronteira com São Paulo até o limite com Santa Catarina e avança 6 quilômetros em direção ao mar. A “muralha” será formada por 1600 armadilhas anti-arrasto, feitas de vergalhões de ferro e concreto, afundadas a 250 metros de distância uma da outra. A operação toda vai custar 1,2 milhão de reais.

Por Redação ((o))eco
17 de setembro de 2004
Reportagens
17 de setembro de 2004

A nova margem do rio

Ano que vem, os rios de São Paulo vão começar a ganhar um novo contorno. Projeto do governo do estado pretende recuperar 1 milhão de hectares de matas ciliares.

Por Carolina Elia
17 de setembro de 2004
Reportagens
17 de setembro de 2004

Procurando francas

Noventa e uma baleias francas foram registradas no primeiro vôo de monitoramento da espécie entre o Sul e o Sudeste. Nenhuma na costa do Rio de Janeiro.

Por Lorenzo Aldé
17 de setembro de 2004
Colunas
17 de setembro de 2004

Cara natureza…

Proposta polêmica ganha força nos Estados Unidos. Pesquisadores defendem a privatização de reservas e recursos naturais como a melhor política de conservação.

Por Eduardo Pegurier
17 de setembro de 2004
Colunas
17 de setembro de 2004

Tally ho!

Se a história acontecesse hoje, Chapeuzinho Vermelho acabaria na boca do Lobo Mau. A caça, que ajudou a preservar muita floresta, virou coisa de fora-da-lei.

Por Paulo Bessa
17 de setembro de 2004
Notícias
17 de setembro de 2004

Estaca zero

Bem, o governo tropeçou na questão dos transgênicos. Uma estranhíssima coalizão de gente que costuma se estranhar bastante – ruralistas, ambientalistas e cientistas – bloquearam mais uma vez o encaminhamento da Lei de Biossegurança no Senado. O governo continua insistindo que não regulará a questão por Medida Provisória. Os agricultores parecem alheios à questão. Com ou sem regulamentação, diz O Globo (gratuito, pede cadastro) continuaram insistindo que vão plantar muita soja transgênica nos campos do país.

Por Manoel Francisco Brito
17 de setembro de 2004
Notícias
17 de setembro de 2004

Ivan foi mesmo terrível

O Ivan entrou nos Estados Unidos pelo Alabama, no Golfo do México, mas sua força se fez sentir também na Flórida e na Louisiana. O furacão deixou um rastro de destruição – pontes partiram ao meio, milhares de casas foram achatadas – e 23 mortos, informa o The Washington Post (gratuito, pede cadastro). O Birmingham News, do Alabama, conta que no estado quem mais sofreu foram os moradores de um condomínio de luxo construído em ilha próxima ao litoral, onde o preço médio das residências é de 2 milhões de dólares. Pelo menos o Ivan foi democrático na distribuição do sofrimento.

Por Manoel Francisco Brito
17 de setembro de 2004
Notícias
17 de setembro de 2004

Irrespirável

Nos últimos dias, Hong Kong registrou níveis recordes de poluição atmosférica, segundo a Environmental News Network (gratuito). A qualidade do ar estava tão ruim que o governo local recomendou que a população não se exercitasse e que pessoas com problemas cardíacos e respiratórios tomassem cuidados extras. O problema tem se repetido com freqüência. Apesar da ex-colônia britânica ter suas próprias  fontes de poluição, funcionários do governo admitem que 80% dela chega carregada pelo vento da província vizinha de Guangdong, na China continental.

Por Manoel Francisco Brito
17 de setembro de 2004
Notícias
17 de setembro de 2004

Planta

O Guardian (gratuito) na Internet tem uma página interativa muito bonitinha com a planta da casa ecologicamente correta que foi “estrela” de nota aqui do O Eco.net publicada ontem. Dá uma noção visual do que se está falando.

Por Manoel Francisco Brito
17 de setembro de 2004
Análises
17 de setembro de 2004

Não mata, mas deixa encalhar

De: Alessandra Agulham CarvalhoEssa mensagem é para o professor Marc J. Dourojeanni.Eu diria que o tema dessa mensagem seria: Para os homens pode, mas se a boa intenção for para um animal não humano, não pode! Recebi o seu texto "Não mata, mas deixa encalhar" por e-mail. A pessoa que me enviou é advogado ambientalista. Eu sou médica veterinária, especialista em biologia da conservação e manejo da vida selvagem. Quando iniciei a leitura do seu texto pensei: é bom saber que estão publicando temas sensatos, e professores de grande influência estão se manifestando contra a grande ignorância que a infeliz escritora deixou transparecer na revista Veja. Imagino que saiba da influência que a sua escrita alcança no leitor. Não é verdade? Assim como a "desafortunada" escritora Lya Luft, como vc descreveu! No parágrafo que você comenta a seguinte informação: "Outra coisa seria se ela tivesse apontado sua caneta contra o absurdo, isso sim, de gastar pequenas fortunas.... em consultórios médicos exclusivos para cachorros e gatos .....Existe, obviamente, muita distância entre salvar as baleias e gastar dinheiro e talento para embelezar ou cuidar de animais domésticos, ou efetuar complexas cirurgias que não existem para a maior parte dos humanos. Mas esse é outro tema. E se a senhora que criticamos tivesse falado disso, em vez de falar de baleias, esta nota não teria sido escrita." Acredito que você foi extremamente infeliz neste comentário. Tão preconceituoso, frio e antropocêntrico quanto a "desafortunada" escritora Luft. Creio de deveria ter repensado esse posicionamento pessoal, quando o motivo seria fazer uma crítica que hoje está retornando a você, exatamente pelo mesmo motivo: preconceito, antropocentrismo e um comentário um tanto egoísta. E por isso eu te pergunto, como médica veterinária: Por que os humanos devem ter acesso as melhor e mais modernas cirurgias e aos cuidados à saúde e bem estar, e os animais de estimação, que estão vivendo em nossas casas por opção dos humanos e não deles próprios, que foram domesticados pelos humanos a milênios (por puro interesse humano), que são usados para auxiliar alguns trabalhos destinados aos humanos (segurança, auxílio policial para encontrar criminosos e drogas, guia de cegos, entre muitos outros), não tenha direito aos cuidados médicos veterinários, em clínicas específicas para preservar e cuidar da sua integridade sanitária e, quando ou se for necessário, serem submetido às cirurgias modernas (porque a medicina veterinária está tão moderna quanto qquer outra ciência médica) para que tenham o sofrimento minimizado e possam viver de forma saudável para que nós humanos possamos desfrutar do seu convívio? Acredito que já deixei bem claro o meu ponto de vista! Assim como vc deixou o seu, a diferença é q o seu será lido por milhares de leitores e vai influenciar várias pessoas que não tem conteúdo próprio, assim como a desafortunada Luft fez.Esse pequeno comentário, que poderia não ter sido feito, detonou com todo o restante do seu texto, que é coerente e com fundamento!Que pena! Desculpe-me a sinceridade! Mas como vc defendeu o seu ponto de vista, eu estou defendendo o meu.

Por Redação ((o))eco
17 de setembro de 2004
Reportagens
16 de setembro de 2004

Tucuruí em dobro

A hidrelétrica que afogou 285 mil hectares de floresta completa 20 anos dobrando a sua capacidade e desafiando antigas previsões de prejuízos ambientais.

Por Ronaldo Brasiliense
16 de setembro de 2004
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