As negociações aqui em Bali estão caminhando num ritmo mais difícil do que se imaginava. Nesta quarta, em uma conversa com jornalistas, o embaixador extraordinário para mudanças climáticas, Sérgio Serra, afirmou que esperava ver as propostas básicas para um acordo entre os membros da Conveção antes do início do segmento de alto nível, ou seja quando chegam os ministros e chefes de Estado. Mas parece que isso não vai acontecer.
Na verdade, a parte protocolar da 13ª Conferência do Clima acabou na quarta. Países aprovam qual será a pauta de discussão e nestes próximos dias, até a vinda dos ministros, ocorrem as chamadas negociações informais, em que delegações se encontram para buscarem apoio às suas propostas.
Para o Brasil os desafios não são pequenos: terá que angariar apoio a sua proposta de redução de emissões por desmatamento e também negociar com China, Índia e países do Oriente Médio uma posição comum sobre compromissos dos países em desenvolvimento.
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