Reportagens

49 dias – Um encontro que pode mudar o rumo de Copenhague

Começou neste domingo, dia 18, em Londres, o encontro de ministros das maiores economias do mundo. A iniciativa reúne os países desenvolvidos membros do G8 e mais 10 economias emergentes, entra elas Brasil, Índia e China. Por consequência, ali também estão os maiores emissores de gases estufa do planeta . Juntos , emitem 80% do total de gás carbônico (CO2). Nicholas Stern, o economista que escreveu o relatório sobre os impactos econômicos das mudanças climáticas, publicou um artigo no jornal The Guardian no qual afirma que este encontro pode decidir os rumos das metas de Copenhague. O problema que persiste para que um novo acordo climático seja fechado é a divisão entre países desenvolvidos e nações em desenvolvimento. Embora, China, México e o Brasil estejam acenando com metas voluntárias, como é caso de nossa meta de redução para o desmatamento (70% até 2017), os Estados Unidos gostaria de ver estas metas firmadas em um documento, como afirmou o negociador americano Todd Stern. Mas isso só ocorrerá se o próprio governo de Obama oferecer uma meta ambiciosa. Mas se isso irá ocorrer, ainda é uma grande incógnita. Leia aqui o artigo de Nicholas Stern Saiba mais Uma sobra paira sobre Copenhague

Gustavo Faleiros ·
19 de outubro de 2009 · 15 anos atrás
  • Gustavo Faleiros

    Editor da Rainforest Investigations Network (RIN). Co-fundador do InfoAmazonia e entusiasta do geojornalismo. Baterista dos Eventos Extremos

Leia também

Salada Verde
13 de março de 2025

Primeira doação da Irlanda ao Fundo Amazônia totaliza R$ 91 milhões

Anúncio foi feito pelo ministro irlandês de Transportes, Sean Canney, ao lado da ministra Marina Silva, do Meio Ambiente; Doação será feita ao longo dos próximos 3 anos

Notícias
13 de março de 2025

STF quer que Congresso assegure participação de indígenas nos ganhos de Belo Monte

Em decisão liminar, ministro Flávio Dino determinou que Congresso aprove, em 24 meses, uma lei que garanta participação das comunidades afetadas nos resultados da hidrelétrica

Foto: Octavio Aburto / MaresMexicanos
Reportagens
12 de março de 2025

O sargaço na Riviera mudou a carreira científica de Rosa para sempre

Bióloga se especializou nos estudos sobre a alga e hoje calcula que limpeza do sargaço em um quilômetro de praia pode custar até um milhão de dólares por ano

Mais de ((o))eco

Deixe uma resposta

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Saiba como seus dados em comentários são processados.