O programa de áreas protegidas da Convenção das Nações Unidas sobre Diversidade Biológica (CDB) lançou um novo site no último dia 13 de maio para prover informação, ferramentas educativas e fóruns para especialistas sobre parques e reservas ao redor do globo. Até o momento, a ferramenta mais apreciada é currículo de aprendizado virtual, que contém um guia interativo sobre o programa da CDB, com temas como o desenho de redes de áreas protegidas, planejamento, gerenciamento financeiro e político. Espera-se que a ferramenta seja usado por gestores de unidades de conservação, tomadores de decisão e instituições de conservação.
Além disso, para a implementação bem sucedida de estratégias de redução de emissões por desmatamento e degradação florestal vai ser crucial interromper o crescimento das derrubadas. Áreas protegidas já provaram que reduzem significativamente o desmatamento, como mostra pesquisa conduzida na Amazônia brasileira, onde a probabilidade de derrubadas é de 7 a 11 vezes menor dentro de áreas protegidas do que fora delas.
Em 2004, os países membros da comprometeram-se com um programa amplo para áreas protegidas. Ele prevê o desenvolvimento da gestão e manejo de parques e reservas de forma que elas sejam ecologicamente representativas, mesmo que isso signifique romper fronteiras nacionais. Um recente resumo do trabalho da programa da CDB desde 2004 mostrou que aproximadamente 6 mil novas áreas protegidas foram criadas, cobrindo mais de 60 milhões de hectares. Existem atualmente 130 mil unidades de conservação, que representam 13% de toda a superfície terrestre e 6% do território marinho . (Patrick Bodenham)
Leia também
Com quase 50 dias de atraso, Comissão de Meio Ambiente da Câmara volta a funcionar
Colegiado será presidido pelo deputado Rafael Prudente (MDB-DF), escolhido após longa indefinição do MDB; Comissão de Desenvolvimento Urbano também elege presidente →
Em reunião com representes indígenas, Lula anuncia força-tarefa por demarcações
Grupo será composto por 6 órgãos, sob coordenação do Ministério dos Povos Indígenas; participantes do Acampamento Terra Livre fizeram passeata até a Praça dos Três Poderes →
Levantamento mapeia áreas de impacto das eólicas offshore nas comunidades pesqueiras no RN
Cartografia Social do Mar alerta para o potencial impacto das eólicas no mar em áreas ocupadas por comunidades tradicionais e revela como projetos de energia podem prejudicar o ecossistema marinho →