Só mesmo o monitoramento por satélite do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) para contabilizar quantas áreas naturais protegidas brasileiras estão sendo consumidas pelo fogo nesta severa estiagem. São 135 pela última contagem. Parque Nacional de Brasília, 25% da vegetação viraram cinzas. Parque das Emas, 93%. Parque da Chapada dos Veadeiros, outros 35% de estragos. Com um pouco de conhecimento de imagens, é possível enxergar o tamanho do problema das nossas próprias casas.
Esta imagem obtida no dia 15 de setembro do satélite Resourcesat revela mais uma faceta da tragédia do fogo. Ela foi tirada sobre a região do Parque Nacional da Chapada dos Guimarães (MT) — marcado com bordas azuis — e mostra zonas enegrecidas por onde o fogo já passou, totalizando por enquanto 13.200 hectares, ou 40% da unidade de conservação. Mas a foto está avermelhada. É a fumaça, em quantidades avassaladoras, que sai das centenas de focos de calor no entorno da cidade e do parque nacional.
Leia também

Podcast ficcional aborda um futuro ecofeminista e igualitário
Em formato híbrido, a iniciativa mescla ficção e entrevistas a partir de uma visão crítica sobre o tempo histórico atual →

Clima, povos indígenas e tradicionais priorizados em conferência ambiental
Item mais votado pede que política nacional do meio ambiente receba ao menos 5% dos orçamentos de administrações públicas →

Guia ensina governos a implementar pagamento por serviços ambientais em regiões marinhas
Estudo aponta que política de pagamento por serviços ambientais está se consolidando em diversas regiões do país, mas ainda é escassa para os ambientes marinhos →