Definiram também sete formações, de floresta, desflorestamento, rebrota, cerrado, desmatamento, regeneração, queimada e hidrologia.
A transição entre floresta e cerrado foi claramente observada no município de Cascalheira, no alto da Serra do Roncador, bem como ao norte de Paranatinga. Ambos os municípios estão marcados no mapa.
“O limite em Cascalheira se caracteriza pelo fato dos cerrados secarem na época de estiagem enquanto a vegetação de porte florestal permanece verde. O limite em Paranatinga já obedece à topografia: na parte alta do degrau o domínio é florestal enquanto que na parte baixa é predominante a savana”, explica o pesquisador do Inpe Paulo Roberto Martini.
O trabalho de campo realizado em novembro se ocupou basicamente ao nordeste do Mato Grosso, principalmente de áreas ao longo do rio Araguaia e cabeceiras do rio Xingu. A próxima etapa irá se dedicar às cabeceiras do rio Tapajós.
Esse tipo de mapeamento está sendo realizado em todos os nove estados da Amazônia Legal e será transferido aos demais países da região, por meio da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica.
Leia também
Fim dos lixões, uma promessa reciclada
A implementação de uma política ambiental robusta, focada no encerramento definitivo dos lixões, não é apenas uma imposição normativa, mas um imperativo ético e estratégico →
Ilegalidade atinge 75% do desmatamento registrado em Mato Grosso em 2024
Nota Técnica elaborada pelo ICV mostra que “tratoraço” normativo registrado no estado ameaça metas ambientais assumidas pelo executivo mato-grossense →
Aridez avança e 3/4 do planeta ficaram mais secos nas últimas décadas, diz estudo da ONU
Relatório apresentado na COP da Desertificação, que acontece na Arábia Saudita, aponta que 40,6% das terras do mundo são áridas; aridez cresce no Nordeste e Amazônia corre risco →