
Definiram também sete formações, de floresta, desflorestamento, rebrota, cerrado, desmatamento, regeneração, queimada e hidrologia.
A transição entre floresta e cerrado foi claramente observada no município de Cascalheira, no alto da Serra do Roncador, bem como ao norte de Paranatinga. Ambos os municípios estão marcados no mapa.
“O limite em Cascalheira se caracteriza pelo fato dos cerrados secarem na época de estiagem enquanto a vegetação de porte florestal permanece verde. O limite em Paranatinga já obedece à topografia: na parte alta do degrau o domínio é florestal enquanto que na parte baixa é predominante a savana”, explica o pesquisador do Inpe Paulo Roberto Martini.
O trabalho de campo realizado em novembro se ocupou basicamente ao nordeste do Mato Grosso, principalmente de áreas ao longo do rio Araguaia e cabeceiras do rio Xingu. A próxima etapa irá se dedicar às cabeceiras do rio Tapajós.
Esse tipo de mapeamento está sendo realizado em todos os nove estados da Amazônia Legal e será transferido aos demais países da região, por meio da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica.
Leia também
STF derruba Marco Temporal, mas abre nova disputa sobre o futuro das Terras Indígenas
Análise mostra que, apesar da maioria contra a tese, votos introduzem condicionantes que preocupam povos indígenas e especialistas →
Setor madeireiro do Amazonas cresce à sombra do desmatamento ilegal
Falhas na fiscalização, ausência de governança e brechas abrem caminho para que madeira de desmate entre na cadeia de produção →
Um novo sapinho aquece debates para criação de parque nacional
Nomeado com referência ao presidente Lula, o anfíbio é a 45ª espécie de um gênero exclusivo da Mata Atlântica brasileira →






