
Como mostrado no ano passado pelo ((o))eco, Brasília sofre um problema grave relacionado aos seus prédios espelhados e suntuosos que crescem no centro urbano da Capital. As grandes construções criam reflexos ilusórios de continuidade da arborização ou do céu.
Muitas espécies de aves colidem com as edificações por não conseguirem distinguir realidade de reflexo. E, devido a longa vida de construções como essas, o impacto que já é grande, será monstruoso a longo prazo. Moradores de Brasília já percebem o efeito negativo de construções feitas com vidros espelhados em zonas nobres da cidade, como na quadra 105 Sul.
Fotos de diversas aves mortas no pavimento do edifício chegaram até nós por email da leitora Luciana Heringer, moradora da 105 Sul . Ela conta que, junto com seus vizinhos, esta tentando descobrir quem são os proprietários do prédio. O monstrinho foi construído há cerca de um ano e ainda não tem inquilinos.

Agora, falta às autoridades públicas reconhecer o tamanho do problema e definir normas para se evitar a construção de prédios com vidros espelhados perto de áreas naturais e centro urbanos, evitando assim prejuízos à fauna silvestre e urbana, pois impacto atinge ambas.

Leia também
STF derruba Marco Temporal, mas abre nova disputa sobre o futuro das Terras Indígenas
Análise mostra que, apesar da maioria contra a tese, votos introduzem condicionantes que preocupam povos indígenas e especialistas →
Setor madeireiro do Amazonas cresce à sombra do desmatamento ilegal
Falhas na fiscalização, ausência de governança e brechas abrem caminho para que madeira de desmate entre na cadeia de produção →
Um novo sapinho aquece debates para criação de parque nacional
Nomeado com referência ao presidente Lula, o anfíbio é a 45ª espécie de um gênero exclusivo da Mata Atlântica brasileira →





