![A corrida pela vida: filhotes a caminho do mar (foto Ibama/divulgação)](/wp-content/uploads/oeco-migration//images/stories/mar2011/corrida%20pela%20vida(1).jpg)
O nascimento foi acompanhado pela ONG Associação Guajiru - que desenvolve projetos pela conservação das tartarugas – e pelo superintendência do Ibama na Paraíba.
A tartaruga-de-pente é a espécie mais comum das tartarugas marinhas encontrada nos pontos de desova nas praias da Paraíba. Chega a cifra de 90% de ninhos, pode medir até 1,10 metros de casco, pesar 80 quilogramas e viver até 100 anos.
Durante 50 dias ficam incubados na areia os ovos das tartarugas, numa média de 150 ovos no período de desova, que vai de setembro a abril na costa paraibana.
![](/wp-content/uploads/oeco-migration//images/stories/mar2011/filhotes%20nascidos.jpg)
Nesse período de incubação, os integrantes da Associação Guajiru, através do Projeto Tartarugas Urbanas, conduzido pela bióloga Rita Mascarenhas, acompanham e protegem os ninhos, garantindo assim que as tartarugas filhotes cheguem ao Oceano Atlântico.
![Rita mascarenhas auxiliando o nascimento das tartarugas (foto: divulgação/Ibama-PB)](/wp-content/uploads/oeco-migration//images/stories/mar2011/rita%20mascarenhas%20auxiliando%20o%20nascimento%20das%20tartarugas.jpg)
Todo esse cuidado se deve a reprodução lenta desses animais: somente quando completam 30 anos que as tartarugas marinhas entram na idade de reprodução.
De acordo com Rita, na temporada de desova 2010-2011, já foram catalogados 85 ninhos de tartarugas, sendo quatro localizados na praia de Cabo Branco, em João Pessoa, e os demais distribuídos nas praias do Bessa, Manaíra e Intermares. “Só nesta temporada de desova facilitaremos o nascimento de cerca de 10 mil tartarugas”. (Daniele Bragança com informações do IBAMA-PB)
Para saber mais
Adriana e as tartarugas – heroínas anônimas
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