Responsável por derramar cerca de 15 mil litros de óleo no Rio Negro, a empresa Francis José Chehuan & Cia foi multada nesta segunda-feira (1) em 300 mil reais pelo Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam), órgão ambiental do Estado do Amazonas. O empreendimento tem 20 dias para recorrer da multa.
Além da punição econômica, o Ipaam já havia determinado na semana passada que a empresa teria 30 dias para apresentar um relatório, detalhando as circunstâncias do acidente. Embora tenha licença para transportar cargas perigosas desde 2000, a empresa Chehuan não a tinha para fazer o transbordo (carga e descarga) do produto naquele local.
O vazamento aconteceu na manhã da última terça-feira (26), quando a descarga de um tanque fez uma balsa tombar, provocando o derramamento do derivado de petróleo CAPCM20, artigo usado na produção de massa asfáltica. O acidente aconteceu em um porto privado, na zona oeste de Manaus. Segundo o órgão ambiental, a contaminação atingiu uma área de 900 metros quadrados.
De acordo com informações da assessoria de imprensa do governo do Amazonas, a expectativa é que a limpeza da área termine em 2 dias.
Leia também
Entrando no Clima#37- Brasil é escolhido como mediador nas negociações
Os olhos do mundo estão voltados para o Brasil, que realiza a reunião final do G20 na segunda e terça-feira (18 e 19), mas isso não ofuscou sua importância na COP29. O país foi escolhido pela presidência da Cúpula do Clima para ajudar a destravar as agendas que têm sido discutidas na capital do Azerbaijão, →
G20: ativistas pressionam por taxação dos super ricos em prol do clima
Organizada pelo grupo britânico Glasgow Actions Team, mensagens voltadas aos líderes mundiais presentes na reunião do G20 serão projetadas pelo Rio a partir da noite desta segunda →
Mirando o desmatamento zero, Brasil avança em novo fundo de preservação
Na COP29, coalizão de países com grandes porções florestais dá mais um passo na formulação de entendimento comum sobre o que querem para o futuro →