
Na terça-feira (29), a Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) aprovou, em segundo e terceiro turnos, projeto proibindo a exploração do gás de xisto por meio de fraturamento de rochas, conhecido como método “fracking”. Esse método possibilita a extração do gás de xisto do subsolo, perfurando um poço vertical. Em seguida, uma mistura de água e substâncias penetrantes e químicas é injetada no terreno sob alta pressão fraturando, dessa forma, a rocha e liberando o gás. O texto do projeto determina a suspensão de dez anos para licenciamento de exploração do gás de xisto para as empresas vencedoras do leilão da Agência Nacional de Petróleo (ANP) que utilizam método fracking para a sua exploração no estado do Paraná. Segundo o projeto, esse período será para a “prevenção ambiental ocasionada pela perfuração do solo mediante uso do método fracking, que pode ocasionar possíveis contaminações das águas”. A proposição de nº 873/2015 ainda voltará ao Plenário na próxima semana, para decisão final, antes de ser encaminhada para a sanção do governador Beto Richa.
Fonte original: Assembleia Legislativa do Paraná
Leia também
Curtinhas da COP30 – Que comecem as discussões políticas
Termina semana “técnica” da COP30, com vários dos tópicos em discussão sem consenso →
Saber tradicional e tecnologia ajudam extrativistas a enfrentar a crise do clima no Pará
Além das temperaturas em alta, pescadores temem prejuízos por eventuais derrames de petróleo desde a foz do Amazonas →
Comunidades lançam Fórum Global e reforçam pressão por reconhecimento político na COP30
Articulação inédita une comunidades de três continentes para exigir reconhecimento formal e participação plena nas negociações climáticas globais →


