“Nós estamos no melhor momento para tocar as pautas que são caras ao setor produtivo”, discursou o deputado Sérgio Souza (MDB-PR), ao tomar posse nesta terça-feira (02) como novo presidente da Frente Parlamentar Agropecuária (FPA). A posse contou com a presença da ministra da Agricultura, Tereza Cristina, e do ministro-chefe da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos.
Souza elencou pautas prioritárias para a bancada ruralista em 2021: flexibilizar o licenciamento ambiental, aprovar uma lei de regularização fundiária, um novo marco de liberação de novos agrotóxicos e revisar os processos de demarcação de terras indígenas.
“Tudo leva a crer que nós teremos uma continuidade desse governo liberal por vários anos, mas uma hora podem retornar aqueles que não têm a mesma ideia que nós. Estamos vivendo o melhor momento para avançarmos naquelas pautas que são caras ao setor produtivo”, disse o deputado, que assumiu a presidência da FPA no lugar do deputado Alceu Moreira (MDB-RS).
“Não existe nenhum ano melhor para nós avançarmos nessas pautas que o terceiro ano do mandato. É agora que tem que ser. O primeiro ano do mandato o governo está se ambientalizando, formando o seu governo, o parlamento está se acertando, no segundo tem eleições municipais. No terceiro não. A casa está arrumada, as eleições estão prontas. E o ano que vem, em 2022, é novas eleições e a pauta será regida pela opinião pública e nós sabemos isso. É esse o ano”.
Leia Também
Leia também
Bancada ruralista apoia indicação de Kassio Marques ao STF
Frente Parlamentar da Agropecuária soltou nota em favor da aprovação da nomeação pelo Senado Federal. Ruralistas esperam apoio nas pautas da agropecuária no Supremo →
COP da Desertificação avança em financiamento, mas não consegue mecanismo contra secas
Reunião não teve acordo por arcabouço global e vinculante de medidas contra secas; participação de indígenas e financiamento bilionário a 80 países vulneráveis a secas foram aprovados →
Refinaria da Petrobras funciona há 40 dias sem licença para operação comercial
Inea diz que usina de processamento de gás natural (UPGN) no antigo Comperj ainda se encontra na fase de pré-operação, diferentemente do que anunciou a empresa →