O nome popular sugere que caíram do céu, mas na verdade as mais de 300 espécies de peixes-das-nuvens surgem quando as chuvas fazem eclodir ovos abrigados por meses na areia, argila, lama ou cascalho. Os peixes têm menos de 10 cm e usualmente são bem coloridos.
Cada poça temporária pode abrigar, ainda, inúmeros outros tipos de animais e de plantas. Daí o esforço de cientistas para conhecer e preservar esses ambientes complexos, mas ainda encontrados em várias regiões do país. As maiores ameaças são aterros, poluição, urbanização e lixões.
Em abril, a quarta expedição deste ano vasculhou ambientes e espécies em pontos da Bahia e de Pernambuco. Outras estão programadas para o segundo semestre. As ações estão ligadas a planos federais de conservação, alinhados com entidades e governos estaduais e municipais.
As informações são da Paradis Comunicação.
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