Mesas, cadeiras, material de construção são alguns exemplos do uso de madeira nativa em nosso cotidiano. Saber a origem da madeira é um dos primeiros itens para saber se a produção ocorreu de forma legal. Um diagnóstico publicado recentemente pelo Ibama se debruça sobre a produção de madeira nativas entre 2012 e 2017.
Trata-se do livro Produção Madeireira de Espécies Nativas Brasileiras: 2012 a 2017, feita com base nos dados dos sistemas de controle federal e dos estados de Mato Grosso e Pará.
A obra contém informações sobre quais as espécies mais produzidas, técnicas empregadas, locais de produção e valor das toras. Além disso, o leitor saberá o volume vendido no país, quais as unidades da federação que consomem a madeira, quantitativo exportado, países compradores, os tipos de produtos feitos com cada espécie e custo final de cada um.
As informações reunidas foram elaboradas com relação às 25 espécies mais produzidas, que corresponde a 60% da produção total; às cinco ameaçadas de extinção e às outras cinco mais produzidas e que estão listadas na Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies da Flora e Fauna Selvagens em Perigo de Extinção (Cites), que tem como objetivo controlar o comércio internacional de fauna e flora silvestres, exercendo controle e fiscalização especialmente quanto ao comércio de espécies ameaçadas, suas partes e derivados, com base num sistema de licenças e certificados.
Saiba Mais
Produção Madeireira de Espécies Nativas Brasileiras: 2012 a 2017
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