O governo francês anunciou nesta quarta-feira (04) a suspensão do aumento de imposto sobre os combustíveis fósseis e o congelamento do gás de cozinha, eletricidade e de impostos. O objetivo é apaziguar os protestos que tomaram conta do país.
Esse é o primeiro grande recuo do presidente Emmanuel Macron, após 1 ano e meio de governo. Na semana passada, o presidente afirmou que não recuaria na proposta de desenvolver a energia renovável.
O anúncio foi feito pelo primeiro-ministro Édouard Philippe, em pronunciamento pela TV. Philippe afirmou que nenhum imposto “merece pôr em risco a unidade da nação”. O primeiro-ministro também adiantou que suspenderá o endurecimento da inspeção técnica de veículos, que teria início no começo de 2019.
Os protestos dos “gilets jaunes” ou coletes amarelos (por causa das jaquetas que os motoristas franceses são obrigados a manter em seus carros, em caso de acidentes) começaram contra o aumento dos impostos sobre combustíveis. Considerada uma revolta espontânea, sem liderança e interferência partidária, entre as suas fileiras estão aposentados, desempregados, agricultores e donas de casa, as reivindicações não se limitam aos impostos sobre combustíveis, mas a outros.
O governo francês pretende promover um diálogo sobre imposto entre os dias 15 de dezembros e 1º de março. “Neste momento, queremos identificar e implementar medidas de apoio justas e eficazes (…). Eu quero abrir um amplo debate sobre impostos e gastos públicos. Mais transparência em impostos é necessária na França. Nossos impostos são os mais altos da Europa, e nosso sistema fiscal é terrivelmente complexo”, disse.
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No paraíso socialista, falhou a malandragem de aumentar impostos para pagar o gigantismo do estado em nome do bem estar social. Como é próprio das ditaduras politicamente correta, não só como você deve criar seus filhos mas como deve ir e vir, é dificultado pelo estado…