Mudança na presidência dos EUA, disputas internas, brigas entre ministros, nenhum desgaste parece afetar a boa relação entre o ministro Ricardo Salles e o presidente Jair Bolsonaro, que fez questão de descartar publicamente mudanças no Ministério do Meio Ambiente. Na quinta-feira (03), o presidente afirmou que Salles representará o país na 26ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas, que ocorrerá em novembro, no Reino Unido.
O ministro conta com total apoio do Palácio do Planalto. E nem mesmo a subida no tom das críticas dos exportadores, receosos com os acenos dos países europeus em boicotar produtos brasileiros – a França anunciou pacote de 100 milhões de euros para deixar de importar soja brasileira e o governo do Reino Unido apresentou uma lei para impedir que empresas britânicas comercializem commodities que estejam relacionadas com o desmatamento ilegal – parece diminuir seu prestígio.
“Pronto para a COP-26, você representar o Brasil lá no Reino Unido?”, perguntou Bolsonaro, na live semanal do presidente. “Vamos lá para a COP-26, direto do Reino Unido, defender os interesses do País”, respondeu o ministro.
Na segunda-feira (30), o vice-presidente Mourão anunciou, junto com o ministro da Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes, o aumento de 9,5% de desmatamento na Amazônia, atingindo a marca de 11.088 km². Na mesma live, na quinta, Bolsonaro comemorou que o desmatamento não está tão grande assim.
“O desmatamento deste ano está mais ou menos no patamar do ano de 2008, portanto bem abaixo do que foi 2004 e 2005”. “Isso não quer dizer que nós estejamos contentes com isso, mas tem que trazer prosperidade para a região”, disse. (Daniele Bragança).
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Se ficar de boca fechada e não aloprar,tudo bem.
Péssima notícia.
Excelente notícia.