Acesso restrito

Conferência das Nações Unidas para o clima restringe acesso de ONGs na reta final das negociações, pois limite do pavilhão está esgotado. Fila para novos credenciamentos passa de cinco horas.

Por Cristiane Prizibisczki
15 de dezembro de 2009

O cidadão Pachauri

Chefe do Painel Intergovernamental de Mudanças Climática (IPCC), o indiano Rajendra Pachauri, participou na noite desta segunda-feira da entrega do Earth Journalism Awards, no Danish Radio Hall em Copenhague. Diante de uma platéia de jornalistas, admiradores e organizações não governamentais, Pachauri respondeu que como chefe do IPCC não poderia expressar se apóia a proposta de limitar a temperatura do planeta a um acréscimo de no máximo 1.5º C ou 2ºC, mas mesmo sabendo que sua declaração poderia assumir as manchetes no dia seguinte, disse: “Como cidadão eu não tenho como não defender o limite de 1.5ºC”. Pachauri ganhou o prêmio Nobel da Paz em 2007. O concurso, organizado pelo Internews, escolheu as 15 melhores reportagens sobre mudanças climáticas, e O Eco venceu a categoria América Latina, levou a menção honrosa no quesito florestas e o prêmio mais prestigiado da noite, o voto popular, com a série "A trajetória da fumaça", de Andreia Fanzeres e Cristiane Prizibisczki.

Por Redação ((o))eco
15 de dezembro de 2009

Dilma chega à COP15

Na véspera de seu aniversário, ministra da Casa Civil chega a Copenhague e diz que é "absurdo"  flexibilizar responsabilidades dos ricos e reforça que Brasil continua no grupo dos emergentes.

Por Redação ((o))eco
14 de dezembro de 2009

Vozes de Copenhague

Milhares reúnem-se para pedir mais ação de líderes mundiais com relação à mudança do clima. ONGs falam que protesto reuniu 150 mil. Polícia dinamarquesa estimou total em 30 mil. Veja fotos.

Por Redação ((o))eco
12 de dezembro de 2009

As últimas sobre REDD

Negociadores reunidos em Copenhague seguem discutindo neste sábado o rascunho da proposta sobre mecanismos de redução de emissões por desmatamento e degradação florestal (REDD) nos países em desenvolvimento. A versão finalizada na noite de sexta-feira está neste momento com menos colchetes, o que indica avanços nas negociações. Mas ainda traz indefinições sobre se a redução de emissões deve ocorrer até 2030, e se os mecanismos de REDD estarão sujeitos a um financiamento seguro e de longo prazo. Além disso, existe um debate se os projetos para a diminuição das emissões devem ser nacionais ou regionais. Algumas questões, como a necessidade ou não de se estabelecer uma meta global para o desmatamento, continuam sem resposta. Também não foi mencionado de quanto será o recurso disponivel para este setor, nem de onde virá. Ainda não se sabe se o REDD será considerado parte dos chamados NAMAS, sigla para os planos de ação nacionais de mitigação de emissões, algo que o Brasil defende. Tampouco está claro se os projetos de REDD estarão sujeitos à verificacao de seu cumprimento pela ONU.

Por Andreia Fanzeres
12 de dezembro de 2009