No Brasil, o conhecimento que temos sobre a pesca é tão deficiente que sequer sabemos quantos pescadores existem, quanto mais o que eles pescam. A falta de continuidade das estatísticas pesqueiras fere de morte o manejo pesqueiro. E sem manejo, não há como fazer uma política de conservação desse recurso.
É o que explica a pesquisadora Bianca Bentes, professora da Universidade Federal do Pará (UFPA) e especialista Ictiologia e em dinâmica de estoques pesqueiros.
“O que se falta é conhecer as espécies, nos seus aspectos básicos, para que tudo possa ser gerido de forma sustentável”, afirma Bentes.
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O que falta não é só estatística…tem centralidade sim mas, faltam políticas públicas – embasadas – de amplo espectro em toda a cadeia produtiva. Pode-se começar com escalas menores determinados arranjos que envolvem de forma sistêmica em determinadas espécies/frotas – alvo e depois procurar-se escalas maiores…