![Uma foto do tufão Haiyun tirada pela astronauta Karen Nyberg a bordo da Estação Espacial Internacional no dia 09/11/13. Crédito: NASA](/wp-content/uploads/oeco-migration//images/stories/nov2013/haiyan-abertura.jpg)
O Haiyan, que varreu as Filipinas causando milhares de mortes nos últimos dias, é o mais forte tufão já registrados em mais de 30 anos. Em entrevista ao site Live Science, o especialista em clima tropical da Universidade da Florida, Brian McNoldy, aponta as razões pelas quais o tufão Haiyan ficou tão forte. Basicamente todos os fatores possíveis estavam favoráveis para que isso acontecesse.
Por ter se formado no meio do oceano, nenhuma massa de terra impediu que adquirisse um padrão circular simétrico. A temperatura da água também estava incrivelmente alta, inclusive em camadas mais profundas do oceano, passando dos 30 graus. Por fim, a região apresentava pouco cisalhamento do vento, que é uma rápida variação na direção ou na velocidade do vento, capaz de impedir os tufões de ganharem força.
O Haiyan foi o 11o tufão a se formar no oeste do Pacífico nas últimas sete semanas, e se mostrou tão devastador não só pelos ventos de 250 km/h, mas pela maré de tempestade que chegou a atingir 5 metros em alguns locais. Neste momento o tufão segue em direção ao Vietnam, onde centenas de milhares de pessoas já foram evacuadas para longe do caminho desta terrível tempestade, que deve trazer ainda mais mortes e destruição.
Veja abaixo algumas imagens de satélite que mostram a evolução do tufão Haiyan.
![O Haiyan se aproxima das Filipinas em imagem registrada pelo satélite Aqua no dia 6 de novembro. Crédito: NASA Goddard MODIS Rapid Response Team](/wp-content/uploads/oeco-migration//images/stories/nov2013/haiyan-01.jpg)
![No dia 07 de novembro os ventos do Haiyan atingiam 280 km/h enquanto ele se aproximava da costa das Filipinas. Crédito: LANCE/EOSDIS MODIS Rapid Response Team](/wp-content/uploads/oeco-migration//images/stories/nov2013/haiyan-05.jpg)
![Nesta imagem é possível ter uma noção do tamanho do tufão Haiyan no dia 7 de novembro. Foto: LANCE/EOSDIS MODIS Rapid Response Team](/wp-content/uploads/oeco-migration//images/stories/nov2013/haiyan-06.jpg)
![Imagem feita pelos satélites da Agência Meteorológica Japonesa e da EUMETSAT no dia 7 de novembro. Crédito: Copyright 2013 JMA/EUMETSAT](/wp-content/uploads/oeco-migration//images/stories/nov2013/haiyan-09.jpg)
![No dia 8 de novembro o Haiyan estava sobre as Filipinas. A medida que avançava pelas ilhas chegou a registrar ventos de 270 km/h. Crédito: LANCE/EOSDIS Rapid Response](/wp-content/uploads/oeco-migration//images/stories/nov2013/haiyan-02.jpg)
![Localização da cidade de Tacloban, uma das mais devastadas pelo Haiyan.](/wp-content/uploads/oeco-migration//images/stories/nov2013/haiyan-03.jpg)
![O tufão Haiyan no dia 8 de novembro. Crédito: LANCE/EOSDIS Rapid Response](/wp-content/uploads/oeco-migration//images/stories/nov2013/Haiyan-4.jpg)
![Sensores a bordo do satélite Aqua apontavam que a temperatura das nuvens do Haiya chegavam a -63.15C. Temperaturas tão baixas são sinais de fortíssimas tempestades. Crédito: NASA/JPL](/wp-content/uploads/oeco-migration//images/stories/nov2013/haiyan-07.jpg)
Saiba mais
Como o tufão Haiyan tornou-se a mais forte tempestade do ano (em inglês)
A NASA segue o tufão Haiyan pelo espaço (em inglês)
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