Em 2007, pela primeira vez na história, o número de moradores de áreas urbanas do planeta superou o das áreas rurais. O crescimento acelerado das cidades é uma questão que tem preocupado ambientalistas de todo planeta, conforme detalhado na análise “o crescimento urbano é o problema do século”, publicado nesta semana por Cristiane Prizibisczki. A previsão, conforme aponta o texto, é de que o maior crescimento aconteça em países em desenvolvimento, em especial em países latino-americanos, onde, em 2050, estima-se que 91,4% da população viva em cidades.
No Brasil, tal crescimento é uma tendência acelerada e tem se revelado em um desafio crescente para os gestores públicos preocupados com equilíbrio ambiental. Como administrar o aumento populacional e o crescente uso de recursos naturais? Como garantir a manutenção de áreas verdes frente à demanda por espaço? Como gerir os resíduos dessa massa crescente de gente vivendo no mesmo espaço? E o saneamento básico? E o lixo? No infográfico abaixo, baseado em dados do IBGE, é possível visualisar como se deu a evolução das capitais brasileiras no último século e ter uma ideia do quê se projeta para os próximos anos.
E, quando se trata de evolução populacional, é importante ter em mente também a distribuição espacial de tanta gente. No infográfico abaixo é possível observar as capitais que mais concentram pessoas. Enquanto na Região Norte sobre espaço, em capitais do Sudeste e Nordeste vive-se cada vez mais apertado.
Fonte das informações desta reportagem
As informações sobre evolução populacional das capitais brasileiras são da série de especial de estatísticas do IBGE, que, por sua vez, se baseia nos levantamentos “Recenseamento do Brazil 1872-1920. Rio de Janeiro: Directoria Geral de Estatística, 1872-1930”; e “IBGE, Censo Demográfico 1940/2010”. Mais informações sobre os municípios brasileiros podem ser encontradas na páginas especial do IBGE sobre cidades.
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As capitais brasileiras vistas do espaço
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