Quem paga a conta?
Os custos da destruição ambiental causada pelo desenvolvimento economico não devem ser da sociedade. Precisam ser repassados diretamente aos destruidores →
Os custos da destruição ambiental causada pelo desenvolvimento economico não devem ser da sociedade. Precisam ser repassados diretamente aos destruidores →
A falta de dinheiro oficial para o meio ambiente quase relegou ao abandono a Estação Científica do Atol das Rocas. Hoje, ela vive da doação de um empresário. →
A indefinição das autoridades brasileiras sobre o Projeto de Lei de Biossegurança estimula a ilegalidade, o contrabando e o atraso tecnológico e científico. →
Governo do Pará quer fazer Zoneamento Econômico-Ecológico para dobrar a extensão de território do estado sob proteção ambiental. Brasília não autoriza o financiamento. →
Maior área de preservação de Mata Atlântica do litoral do país, o Parque Nacional da Serra da Bocaina recebe do Ibama para seu sustento 40 mil reais por ano. Não é nada, e do caixa do órgão federal não adianta esperar muito mais. Mas se a legislação fosse cumprida, a direção do Parque nem precisaria se preocupar com isso. Pelo que diz a Lei de Compensação Ambiental, a Bocaina deveria ter 8 milhões de reais em seu cofre, pagos por três empresas elétricas que se beneficiam de seu terreno ou do entorno. Duas são estatais: a Eletronuclear, colada ao Parque, e Furnas, cujas linhas de transmissão passam por ele. Devem, somadas, 5 milhões de reais. O resto cai na conta da AES Tietê, dona da hidrelétrica de Água Vermelha. A Eletronuclear diz que vai pagar em breve 160 mil reais. Pequena parcela do que deve, mas na pindaíba geral que graça nas unidades de conservação do país, já dá para lamber os beiços. O dinheiro vai bancar o custeio da infra-estrutura do Parque. O resto, ninguém sabe quando chega. A Lei de Compensação Ambiental, regulamentada em 2002, ainda é motivo de debate metodológico no Ibama, coisa que só ajuda as empresas, que contestam judicialmente o montante devido ao Parque. →
De Eugênio Maria Tereza,Dói na alma o que você conta.Trabalho há 30 anos na recuperação de uma parcela pequeníssima do cerrado no DF, 70 ha. protegendo nascentes de água e controlando as águas da chuva com barramentos em forma de arcos romanos. Sei quanto é lenta a reconstituição do tecido orgânico depois de tantas funestas agressões.Enquanto se fala em meio ambiente nunca se chegará ao ambiente total. Vale o tracadilho.Obrigado pela avaliação. Lutar é preciso.Humanamente, →
O furacão Frances estava previsto para chegar à costa da Flórida na noite de 3 de setembro. Mas o seu coração, onde os ventos são mais fortes e podem causar maiores estragos, só deveria bater em terra no início da noite seguinte, informa o Miami Herald (gratuito). Mais de 2,5 milhões de pessoas foram evacuadas das regiões costeiras e vários vôos foram cancelados, entre eles alguns da Varig e da TAM, diz O Globo (gratuito, pede cadastro). Para quem se interessa por furacões, há muito o que ler no Herald. Se a leitura for só a das duas notícias, não pede mais do que 3 minutos. →
Era até óbvio que isso acontecesse diante da insistência da Coréia do Norte de manter a toda velocidade seu programa nuclear. Mas aparentemente, ninguém sabia. Diz o Guardian (gratuito) que a ONU está fazendo uma investigação detalhada na Coréia do Sul depois que o governo do país reconheceu que tem um programa de enriquecimento de urânio cujo objetivo é permitir a construção de armas atômicas. A revelação criou o receio de que as duas Coréias estejam metidas numa corrida armamentista semelhante à que havia entre União Soviética e Estados Unidos no auge da Guerra Fria. Leitura de 2 minutos. →
A IBM está lidando com imenso passivo ambiental que havia deixado para trás em Endicott, pequena cidade no estado de Nova Iorque onde a empresa, há pouco mais de 3/4 de século, despejava seus rejeitos industriais. Fazia então máquinas de escrever e caixas registradoras numa fábrica em Binghamton, próxima a Endicott. O despejo – principalmente de um composto químico utilizado para lubrificar componentes de suas máquinas – durou várias décadas. O processo de limpeza que está sendo negociado com a promotoria federal de Nova Iorque, informa o The New York Times (gratuito, pede cadastro), vai custar caro. A conta, que ainda não é o número final nem inclui compensação às pessoas prejudicadas pela poluição, pode ultrapassar US$ 5 milhões. Lê-se em 2 minutos. →
Quando criança, Ibsen Gusmão Câmara descobriu em seu atlas escolar que, acima do estado de Mato Grosso, começavam “áreas inexploradas” do país.... →