Congresso Brasileiro de Unidades de Conservação discute, em Curitiba, papel de áreas protegidas frente às mudanças climáticas. Consenso é que mais unidades são necessárias para evitar efeitos do aquecimento global. →
Conhecida por revelar alguns dos maiores surfistas brasileiros, a praia do Titanzinho, no Ceará, pode desaparecer do mapa. Empresa carioca quer construir ali um estaleiro para Transpetro. →
Depois da saia justa criada pelo governo à União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica) e à Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos automotores (Anfavea) com a publicação do ranking de carros poluidores – que salientou as deficiências dos veículos e provocou a ira de montadoras e produtores de etanol- , as entidades decidiram se reunir com o Ministério do Meio Ambiente para “tornar mais clara a informação a ser prestada aos consumidores de veículos”. Para isso, foi criado um Grupo de Trabalho com representantes do governo e das entidades, responsável por “aprimorar” e “padronizar” a metodologia de divulgação dos dados referentes às emissões veiculares, por estabelecer as formas de divulgação de tais dados e para a criar uma metodologia que permita ao consumidor se informar sobre os benefícios do uso de combustíveis renováveis quanto à emissão de gases de efeito estufa. A proposta é que o grupo apresente os resultados em 40 dias. Saiba mais: O outro lado do etanol →
Pesquisa inédita revela que formigas podem ter um papel mais importante do que aves e mamíferos na dispersão de sementes no cerrado e, na Bahia, ambientalistas se mobilizam em defesa de áreas que serão prejudicadas pela aprovação, semana passada, da MP 462. Estes são alguns dos destaques do programa Salão Verde de hoje (28), da Rádio Câmara, que traz ainda: Associação Nacional de Veículos Automotores (Anfavea) cria sua própria lista de carros poluidores, em resposta ao ranking lançado pelo governo, e culpado pela morte de macacos-prego no Parque Nacional de Brasília é encontrado. Ouça o programa clicando aqui e aqui. →
Está prevista para amanhã (29) a instalação da Comissão Especial na Câmara dos Deputados que irá analisar todos os projetos de lei referentes às mudanças no Código Florestal. Mesmo depois de várias insistências do Partido Verde para que algum de seus filiados fosse o relator da comissão, a Casa designou para o cargo de relator o deputado federal Homero Pereira (PR-MT), nada menos que vice-presidente da Confederação Nacional da Agricultura (CNA). Para completar o quadro, Moacir Micheletto (PMDB-PR), coordenador político da Frente Parlamentar da Agropecuária, foi eleito presidente da Comissão Especial. →
Hoje às 19h, na capital gaúcha (Escola Superior de Advocacia), será debatida a malfadada proposta (PL 154/2009) apresentada em julho pela Comissão de Agricultura da Assembléia Legislativa para mudar radicalmente a legislação ambiental do Rio Grande do Sul. O conjunto da obra traz mais risco às riquezas naturais do estado, reduzindo a faixa de preservação permanente de 30 para cinco metros no entorno de cursos d´água, revogando a proibição de queimadas, excluindo ongs do Sistema Estadual de Proteção Ambiental. Qualquer semelhança com o Código Ambiental catarinense não é mera coincidência. Também elimina a necessidade de licenças para plantio, corte e transporte de árvores exóticas, revoga reservas legais, reduz multas do máximo de R$ 50 milhões para R$ 1 milhão e acaba com os incentivos usados como instrumentos de política ambiental. Dizer que o projeto é um passo atrás é pouco, é um verdadeiro tiro no pé. Mas de certos representantes da política, não se espera menos. →
Contrabandeando emendas para uma medida provisória, deputados conseguem reduzir reservas na Bahia e Roraima. De quebra, facilitam licenciamento de porto em Ilhéus. →
País terá um sistema que informará anualmente sobre os níveis nacionais de emissões de gases que provocam aquecimento global. A novidade pode ser apresentada ainda este ano. →
Ambientalista Fábio Feldmann afirma que o mundo necessita de painel intergovernamental nos moldes do IPCC para lidar com a crise da biodiversidade →
Avaliação divulgada nesta quinta pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) mostra que o desmatamento na Amazônia caiu 40% no mês de agosto. A área desmatada, mensurada pelo Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter), foir de 498km2 contra 756km2 registradas em julho. Houve redução também na comparação anual, 35% contra agosto de 2008. A taxa é considerada ainda bastante alta pelo Ministério do Meio Ambiente - a área destruída equivale a metade da cidade do Rio de Janeiro. Com relação ao ranking dos estados que mais desmataram, o Pará continua liderando a corrida. Em agosto, 301,1km2 foram derrubados. Mato Grosso e Rondônia estão na segunda e terceira posição com 105,2km2 e 50,3 km2 de desmatamento. As áreas onde a floresta sofre maior pressão continuam a ser os tradicionais bolsões no arco do desmatamento: BR 163, Leste do Pará, Norte do Mato Grosso. Veja no mapa acima (crédito: INPE). →
