Notícias
11 de fevereiro de 2011

Praias do litoral gaúcho preservam dunas costeiras

Praias do litoral gaúcho preservam dunas costeiras O calor no Rio Grande do Sul faz com que, todos os finais de semana, milhares de gaúchos se desloquem até o litoral. Osório - As praias, que passam quase o ano inteiro com poucos moradores, de repente recebem um enorme número de veranistas. A circulação de todas essas pessoas na beira-mar acaba causando impactos negativos na natureza. Como forma de compatibilizar a conservação ambiental com o uso da praia pelos moradores e veranistas, a Prefeitura Municipal de Osório/RS, por meio da Secretaria de Meio Ambiente e Gestão Urbana, criou o Projeto Manejo e Conservação das Dunas Costeiras de Atlântida Sul e Mariápolis em 2008. Por meio de um convênio com o NEMA (Núcleo de Educação e Monitoramento Ambiental) o projeto realiza ações de manejo, educação ambiental, produção e plantio de espécies nativas de dunas e capacitação de pessoal para realizar atividades de recuperação e gestão das dunas costeiras nessas duas praias. A engenheira florestal e coordenadora do projeto, Margarete Chemin, garante que esse trabalho possibilita o lazer da comunidade de forma ambientalmente correta e com qualidade. “Temos o programa ‘Sala Verde vai à Praia’, no qual realizamos ações voltadas à educação e convívio com as dunas”, declara. Um exemplo disso foi o plantio de mudas de plantas nas dunas realizada com os alunos da escola de Atlântida Sul. (foto – tem duas para escolher uma. Fonte: PM Osório). Entretanto, muitas cidades do litoral gaúcho ainda não estão cientes da necessidade de proteger as dunas, deixando a fiscalização de lado e fazendo vistas grossas às construções civis que se instalam à beira-mar. Este crescimento urbano desordenado é bastante prejudicial e acima de tudo ilegal, visto que estes ecossistemas são  caracterizados como áreas de preservação permanente, protegidas pela Lei Federal nº 4.771/65 e Lei Estadual nº 11.520/00. Sua importância consiste em proteger o lençol freático de água doce, servir como barreira natural contra as ressacas do mar e ser o habitat para diferentes espécies. Margarete garante que as dunas abrigam e alimentam animais, como o tuco-tuco, a coruja-buraqueira, o caranguejo-fantasma, a lagartixa-da-praia, além de inúmeros insetos. “A destruição das dunas levou o tuco-tuco, pequeno roedor que só ocorre no litoral gaúcho, para a lista vermelha de animais ameaçados de extinção”, alerta. Com relação à flora, as espécies nativas da área são as margaridas-das-dunas, o capim-das-dunas, o capim-salgado e a catiporágua. (Flávia Moraes)

Por Redação ((o))eco
11 de fevereiro de 2011
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10 de fevereiro de 2011

Bola dentro

O Instituto Chico Mendes incorporou a Fazenda Trijunção ao Parque Nacional Grande Sertão Veredas. Se estivesse vivo, Guimarães Rosa agradeceria penhorado.

Por Pedro da Cunha e Menezes
10 de fevereiro de 2011
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10 de fevereiro de 2011

Bola dentro

De volta de uma longa e penosa viagem, começo a botar minha leitura atrasada em dia. Li hoje aqui em OECO, um post recente informando que  o Instituto Chico Mendes incorporou a Fazenda Trijunção ao Parque Nacional Grande Sertão Veredas. Se estivesse vivo, Graciliano Ramos agradeceria penhorado! 

Por Redação ((o))eco
10 de fevereiro de 2011