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“Nós somos contra qualquer coisa que agrida, destrua e degrade o meio ambiente”, afirma coletivo SOMOS

Representantes do coletivo que concorre aos cargos de deputado federal e deputado estadual pelo PSB em Tocantins falaram sobre o crescimento do índice de desmatamento e queimadas do estado

Jéssica Martins ·
23 de setembro de 2022 · 2 anos atrás

Na última live de quinta-feira (22) o coletivo SOMOS, conversou com a editora de política de ((o))eco, Juliana Ariani. O grupo atualmente é composto por sete pessoas, mas como projeto eleitoral, os porta-vozes deste ano são Alexandre Peara, Thamires Lima e Nathália Pimenta. SOMOS é o primeiro projeto de mandato coletivo do Tocantins e um dos primeiros do Norte, apesar desse modelo já existir no país há vários anos. 

Uma das questões explicadas na entrevista, foi a relação das principais diferenças entre uma candidatura tradicional e a coletiva. De acordo com o grupo, diferente do mandato tradicional, que é centralizado na pessoa de um candidato, que apesar de tomar decisões com sua equipe, individualmente é a personificação do mandato. Enquanto o mandato coletivo seria horizontalizado, com várias pessoas que se unem para disputar juntos por espaços institucionais de poder, não haveria a figura de um mandatário que decide, apenas o porta-voz que transmite as decisões, posicionamentos e a mensagem do coletivo.

“O mandato coletivo é organizado pelo regimento, uma carta, com princípios, valores, estratégia, objetivos e metas. Não é uma coisa que cada um fala e vamos pelo consenso coletivo ou pelo debate, ver o que é melhor ou não. O coletivo já nasce com propósitos, princípios, valores e objetivos específicos”, explica Alexandre Pera, um dos porta-vozes do coletivo.

Tocantins desmatado

 “O desmonte é muito rápido, mas a recuperação é muito lenta”, afirmação realizada ao se falar sobre o fato de Tocantins ter entrado no ranking de maior desmatamento e queimadas no ano de 2022, tanto no cerrado quanto na amazônia, o grupo falou sobre a problemática do desmonte e da falta de investimento de órgãos federais de fiscalização,  e que deveria ser necessário haver uma agenda de combate ao incêndio assim como é realizado a do mosquito da dengue, “Tem que ser uma política permanente e constante, para na hora que chegar no período crítico as brigadas já estejam preparadas”. 

  • Jéssica Martins

    Estudante de Ciências Biológicas, estagiária em ((o))eco, apaixonada pela natureza e comunicação.

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